PGR investiga oito crimes em processos da Lava Jato
Arnaldo Neto 06/12/2014 15:53
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou nota neste sábado (6) na qual afirma que o órgão investiga ao menos oito crimes em processos relacionados à Operação Lava Jato, deflagrada em março pela Polícia Federal e que apura denúncias de irregularidades que envolvem contratos assinados pela Petrobras. Conforme a nota, são investigados os crimes de: corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, formação de cartel e associação criminosa; além de atos de improbidade administrativa, considerados infrações e que preveem punição na área cível, como pagamento de multa. "No caso conhecido como Lava-Jato, o Ministério Público Federal apura a existência de um grande esquema criminoso instalado no país, envolvendo crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude à licitação, formação de cartel, associação criminosa, além de atos de improbidade administrativa", informou Rodrigo Janot. Após a PF deflagrar a operação, foram presos empresários ligados a empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras, ex-diretores da estatal e o doleiro Alberto Youssef, apontado como chefe do suposto esquema de corrupção. No mês passado, foi deflagrada a sétima fase da Lava Jato. Ao todo, 25 pessoas foram presas, mas 11 ainda permanecem na carceragem da PF na superintendência de Curitiba (PR), em razão de a prisão ser preventiva - quando não há prazo definido para a soltura. Na nota, Rodrigo Janot afirma que diante da dimensão da "rede criminosa" investigada, o montade de valores envolvidos e a prioridade dada pelo Ministério Público Federal ao combate à corrupção, a PGR constituiu em março a chamada "força-tarefa", composta por procuradores da República, para apurar as denúncias. O procurador-geral diz também que o MPF conduzirá as investigações dos processos da Lava Jato "nos termos da lei, com o rigor necessário". Janot ressalta que não serão permitidas tentativas de "desacretidar" os trabalhos conduzidos pelo órgão. "Até o momento, a investigação revelou a ocorrência de graves ilícitos envolvendo a Petrobras, empreiteiras e outros agentes que concorreram para os delitos, o que já possibilitou ao Ministério Público Federal adotar as primeiras medidas judiciais", disse o procurador-geral da República, ao citar que algumas pessoas estão em processo de delação premiada. Fonte: G1

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