A aliança da candidata derrotada Marina Silva com Aécio Neves, rival de Dilma Rousseff o 2º turno, é natural, uma vez que os programas de governo pretendidos tem diversos pontos em comum e ambos miram quebrar a hegemonia do PT na Presidência de República. Eles têm nesta eleição a melhor oportunidade para isto, devido ao fraco governo Dilma, que teve a pior votação percentual petista em 1º turno presidencial desde 1998.

Porém, Aécio e Marina terão alguma dificuldade para explicar para os eleitores a sua aliança, por causa dos ataques trocados no 1º turno. Em dado momento o acirramento era tanto que Aécio e o PSDB batiam mais em Marina Silva do que o próprio PT. A tática tucana kamikaze, do tudo ou nada, acabou dando certo e na véspera da eleição, segundo as pesquisas, Aécio desbancou Marina, tendo depois nas urnas larga vantagem.

A nefasta, mas eficiente tática petista de demolir biografias, com ataques nos mais diversos níveis possíveis, lembrando de certa forma práticas do garotismo local, certamente irá rememorar na campanha de TV os melhores momentos do pugilato entre Aécio e Marina. A conferir.