O Porta dos Fundos divulgou hoje o seu mais novo vídeo, como faz em todas as segundas-feiras e quintas-feiras. O vídeo, chamado "Zona Eleitoral", simula um eleitor mala no momento de sua votação, desiludido com as opções de voto propostas, citando como opções um "bandido", um "bandido pastor" e um "miliciano". A interpretação e a carapuça fica a cargo de cada um.

No final do vídeo o eleitor, interpretado pelo ator Gregório Duvivier, já em desespero e em sua última tentativa, digita 666, aparecendo Garotinho. Ele xinga quando descobre que votou nele sem querer. A escolha pro vídeo, tanto do ator, quanto de Garotinho, não foi por acaso.

Na segunda-feira o Porta dos Fundos publicou o vídeo de um violento candidato chamado Tião, interpretado por Antonio Tabet, o Kibe Loco, que pede voto na TV para ele como deputado e para Garotinho como governador, tendo uma arma apontada para a cabeça de um refém.

O vídeo chegou a ser postado aqui e foi censurado pelo TRE, que o tirou do ar por entender que eram causados prejuízos a Garotinho. Na ação, o "eleitor" do ex-governador diz que Gregório Duvivier, que nem participa do vídeo, é filiado ao PSOL, o que não é verdade, e devido a este fato estaria fazendo campanha intencionalmente contra ele.

Como sempre acontece quando é criticado ou contrariado, seja com humor ou não, Garotinho devolve atacando moralmente com estórias fantasiosas quem o desagrada. Ele deveria saber que dificilmente se consegue censurar alguma coisa por muito tempo na Internet. O vídeo de Tião e Garotinho pode ser visto aqui, postado no portal Daily Motion, no exterior.

Confira abaixo o novo vídeo do Porta dos Fundos, antes que Garotinho o censure através da justiça:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=e8h7D97w5Bo[/youtube]

Atualização às 15h59 de 02/10/2014: O Porta dos Fundos editou o vídeo e tirou a citação do número da besta. A alteração mudou o endereço na Web do vídeo, por isto o link tinha parado de funcionar. Fiz a alteração para o novo endereço. Aparentemente a justiça ainda não tirou o vídeo do ar. A supressão da parte na qual é citado 666 como o número da besta pode ajudar o vídeo a ser mantido no ar, pois retira a ofensa ao candidato.