Esconde-esconde político
Suzy 07/10/2014 15:03
  No marketing político, mudam os partidos, mas a estratégia é sempre semelhante: minimizar os pontos negativos e exaltar os positivos. Em 2008, a então candidata Rosinha chegou a pedir na Justiça Eleitoral a retirada do "Garotinho" em seu nome de campanha. Mais tarde justificou, dizendo que era mais conhecida pelo primeiro nome. Ainda assim, Garotinho quase não apareceu em sua campanha, ficando nos bastidores. No primeiro turno da campanha para o Governo do Estado no Rio, o governador Luiz Fernando Pezão foi criticado pelos adversários, inclusive pelo próprio Garotinho, por "esconder" o ex-governador Sérgio Cabral, que saiu do governo com alto índice de rejeição. Acontece que... Também no primeiro turno, o senador Marcelo Crivella "escondeu" não só seu tio, o bispo e líder da Igreja Universal, Edir Macedo, como sua própria condição de integrante da Universal, do qual é bispo licenciado. A ideia do marqueteiro Lula Vieira foi dissociar a imagem de Crivella da questão religiosa e fortalecer sua profissão, engenheiro, como mostrou matéria do jornal O Dia (confira). Mas... Como mostra aqui o blog do Bastos, o presidente do PMDB, Jorge Picciani, já avisou que não vai deixar ninguém esquecer: "Crivella é o príncipe herdeiro do bispo Macedo", disparou.  

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    Suzy Monteiro

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