Lei Seca em local inadequado prejudica seriamente comércio noturno
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A Avenida Pelinca deserta em uma noite de sexta-feira, prejudicando seriamente um setor fortemente empregador que está sendo penalizado por um estratégia totalmente equivocada[/caption]
A Lei é boa, mas o local é péssimo
As seguidas Operações “Blitz da Lei Seca”, seguidamente instaladas em local totalmente indevido, interditando ruas e impedindo o fluxo de clientes a bares e restaurantes deixando a avenida deserta (como se vê nas fotos), está prejudicando seriamente o comércio noturno da Pelinca, que emprega milhares de profissionais que dependem dos seus salários para sobrevivência das suas famílias.
[caption id="attachment_5325" align="aligncenter" width="1260"]
O acesso de clientes é impedido até pela impossibilidade de desembarque, gerando graves prejuízos[/caption]
Blitzens necessárias, mas mal planejadas
Obviamente esse tipo de blitz é extremamente necessário para redução dos índices de acidentes provocados por motoristas irresponsáveis que insistem em dirigir embriagados.
Até aí tudo bem. Só que a forma como as blitzens têm sido realizadas em Campos pune gravemente o comércio noturno, por montar suas estruturas absurdamente nas portas dos bares e restaurantes (como se pode ver nas fotos) nos dias de maior movimento do setor, com interdições de ruas que impendem o acesso da clientela que procura refeições ou bebidas, mas não obrigatoriamente na condução de veículos, já que muitos utilizam táxis.
Na realidade, não existe no país a proibição de venda de bebidas alcoólicas e sim de se dirigir embriagado, como previsto no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mas o planejamento dessas operações age como se ignorasse o prejuízo que elas causam ao comércio que paga impostos.
[caption id="attachment_5326" align="aligncenter" width="756"]
Ruas interditadas afetam o direito de ir e vir dos clientes, deixando os estabelecimentos vazios em noites fundamentais para sua sobrevivência. A foto mostra a entrada da Rua marechal Rondon arbitrariamente interditada pela PM, que assim ignora os prejuízos aos estabelecimentos instalados naquela rua. Falta bom senso.[/caption]
Por que no meio da Pelinca?
Por que não realizar essas blitzens na saída da Avenida Pelinca, submetendo os condutores de veículos ao teste do bafômetro e punindo aqueles que estejam, porventura, infringindo a lei, ao invés de se punir todo um setor econômico?
Parece muito estranho realizar operações que têm como alvo motoristas embriagados, antes mesmo dos bares onde eles, eventualmente, poderiam ter bebido.
Falta bom senso, sobra esperteza...
Não fosse a Avenida Pelinca o maior outdoor de Campos, essas operações seriam realizadas ali ou em pontos verdadeiramente estratégicos para o fim ao qual realmente se destinam? Alguns dizem que a Lei não é Seca, é burra, mas eu arrisco dizer que de burra ela não tem nada...
A Avenida Pelinca deserta em uma noite de sexta-feira, prejudicando seriamente um setor fortemente empregador que está sendo penalizado por um estratégia totalmente equivocada[/caption]
A Lei é boa, mas o local é péssimo
As seguidas Operações “Blitz da Lei Seca”, seguidamente instaladas em local totalmente indevido, interditando ruas e impedindo o fluxo de clientes a bares e restaurantes deixando a avenida deserta (como se vê nas fotos), está prejudicando seriamente o comércio noturno da Pelinca, que emprega milhares de profissionais que dependem dos seus salários para sobrevivência das suas famílias.
[caption id="attachment_5325" align="aligncenter" width="1260"] O acesso de clientes é impedido até pela impossibilidade de desembarque, gerando graves prejuízos[/caption]
Blitzens necessárias, mas mal planejadas
Obviamente esse tipo de blitz é extremamente necessário para redução dos índices de acidentes provocados por motoristas irresponsáveis que insistem em dirigir embriagados.
Até aí tudo bem. Só que a forma como as blitzens têm sido realizadas em Campos pune gravemente o comércio noturno, por montar suas estruturas absurdamente nas portas dos bares e restaurantes (como se pode ver nas fotos) nos dias de maior movimento do setor, com interdições de ruas que impendem o acesso da clientela que procura refeições ou bebidas, mas não obrigatoriamente na condução de veículos, já que muitos utilizam táxis.
Na realidade, não existe no país a proibição de venda de bebidas alcoólicas e sim de se dirigir embriagado, como previsto no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mas o planejamento dessas operações age como se ignorasse o prejuízo que elas causam ao comércio que paga impostos.
[caption id="attachment_5326" align="aligncenter" width="756"] Ruas interditadas afetam o direito de ir e vir dos clientes, deixando os estabelecimentos vazios em noites fundamentais para sua sobrevivência. A foto mostra a entrada da Rua marechal Rondon arbitrariamente interditada pela PM, que assim ignora os prejuízos aos estabelecimentos instalados naquela rua. Falta bom senso.[/caption]
Por que no meio da Pelinca?
Por que não realizar essas blitzens na saída da Avenida Pelinca, submetendo os condutores de veículos ao teste do bafômetro e punindo aqueles que estejam, porventura, infringindo a lei, ao invés de se punir todo um setor econômico?
Parece muito estranho realizar operações que têm como alvo motoristas embriagados, antes mesmo dos bares onde eles, eventualmente, poderiam ter bebido.
Falta bom senso, sobra esperteza...
Não fosse a Avenida Pelinca o maior outdoor de Campos, essas operações seriam realizadas ali ou em pontos verdadeiramente estratégicos para o fim ao qual realmente se destinam? Alguns dizem que a Lei não é Seca, é burra, mas eu arrisco dizer que de burra ela não tem nada...
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