Todavia, de nada adianta as urnas demonstrarem, de certo modo, um esgotamento do modo de governar e fazer política dos Garotinho, que faz mais de vinte anos atravanca o desenvolvimento da nossa cidade, se nós, opositores, não apresentarmos uma alternativa viável e eficaz ao que hoje nos confrontamos.
É hora de deixarmos a vaidade política e os projetos pessoais de lado, para começarmos a discutir um novo projeto para esta cidade. Um projeto verdadeiramente voltado para o município e todas as suas potencialidades que estão diante de nós. É hora de propor um projeto realmente voltado para o bem estar dos cidadãos campistas e que não pense apenas em anseios pessoais de poder, que impedem a cooperação necessária para o nosso desenvolvimento sustentável.
É hora de mostrarmos que há pessoas novas, ideias novas, que possam liderar um novo processo de crescimento social e econômico. É necessário mostrar à população, em especial a mais humilde e sacrificada, que com o orçamento que possuímos podemos avançar, e muito, em todos os aspectos.
Enfim, é hora de pensarmos menos em Garotinho e nas suas derrotas ou vitórias e mais nas pessoas que aqui vivem e que dependem de uma política mais qualificada para se desenvolverem. A população deu o seu recado nas urnas, mostrou insatisfação, cabe a nós criarmos uma alternativa ao que aí está.
Artigo publicado na versão impressa da Folha de ontem (09/10).