Crivella: "Mudança de tom é desespero"
Alexandre Bastos 10/10/2014 18:29

O senador Marcelo Crivella, candidato do PRB ao governo do estado, afirmou nesta sexta-feira (10), durante caminhada em São João de Meriti, que o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) está "desesperado" e por isso tem feito repetidos ataques sobre sua relação com a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), da qual é bispo. Nos dois debates realizados nesse segundo turno, Pezão em diversos momentos referiu-se a Crivella por seu título religioso (bispo) e acusou a Iurd de estar "por trás" da candidatura do PRB. "Eu acho que o Pezão quer fazer uma guerra religiosa para reverter essa sua curva de queda. No tracking dele está verificando que vai perder a eleição, então está desesperado. Aquela figura pitoresca lá de Piraí, que todos nós admiramos, agora está mostrando as garras. Certamente é o Cabral. Ele que deve estar dizendo 'vamos mudar o tom', porque o Cabral que manda nele. Interessante é que ele estava comigo na inauguração do Templo (de Salomão) e foi tão jovial, tão simples. Simpático, abraçando a todos, elogiou o (bispo) Macedo pelo trabalho com os pobres. Agora se voltou contra, mas não é ele. É o Cabral! Pezão não é dessas coisas. Vamos tirar o Cabral. Vamos libertar o Pezão e o Rio", disparou.

Pezão: "Vamos mostrar quem está por trás da candidatura do Crivella" -Nesta sexta-feira, o governador Luiz Fernando Pezão voltou a comentar sobre a ligação de Crivella com a Igreja Universal. Durante caminhada na Cidade de Deus, o candidato afirmou que vai "mostrar o que está por trás da candidatura" do republicano. “Minhas perguntas durante o debate foram todas para discutir o futuro do estado. Mas começaram de novo as críticas, os apelidos, a me ridicularizar. Toda vez que ele fizer isso nós vamos mostrar quem está por trás da candidatura do Crivella”, disse, referindo-se a Igreja Universal, antes de começar uma rápida caminhada. "A gente começa a mostrar o que está por trás da candidatura dele. Os apoios que teve, como se comporta e a organização que serve. Eu faço questão de separar os evangélicos da organização que o senador serve", diz Pezão.

O candidato comentou também que não teme uma onda de voto "antiCabral" em Crivella.

Com informações do "Globo" e "O Dia"

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