Disparou?
Christiano 18/09/2014 13:01

Em seu Ex-Blog, o ex-prefeito César Maia, candidato ao Senado na chapa de Pezão, faz uma análise interessante sobre as eleições para o governo do estado, na qual cita que Pezão teria ultrapassado e aberto boa vantagem sobre Garotinho. Será? A conferir nas próximas pesquisas. Veja abaixo:

E COMO VAI A ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO?

1. Analistas de diversos institutos de pesquisa comentam que Pezão teria aberto sua vantagem sobre Garotinho. Estaria na casa dos 30% e Garotinho apontando para os 20%. Crivella estaria no mesmo patamar dos 15% e Lindberg em 10%. Sendo assim, consolida-se o favoritismo de Pezão no primeiro turno. 2. Para o segundo turno, Pezão abriria mais ainda, entre 15 e 20 pontos.  Mas o segundo turno rearruma as forças e as expectativas e gera naqueles que podem acompanhar Pezão no segundo turno, um novo alento. Claro, com exceção de Garotinho, que até 15 dias atrás contava que ele é que abriria vantagem no primeiro turno. 3. Que a campanha de Garotinho focalize Pezão é natural. Afinal, Pezão cresceu com redução dos indecisos e com redução da intenção de voto em Garotinho. 4. Mas o que não se entende é que Lindberg e Crivella ataquem Pezão. Se eles alimentam expectativa de irem ao segundo turno, isso só poderá ocorrer com queda ainda mais pronunciada de Garotinho. Portanto, a campanha deles –e em especial a TV e o Rádio- deveria apontar para algum crescimento deles e uma queda continuada de Garotinho. Ou seja: trocar de alvo. 5. Até porque se isso ocorresse, na medida em que a polarização nos corações e mentes atualmente se dá entre Pezão e Garotinho, outra alternativa no segundo turno poderia criar outro ambiente no imaginário popular. O programa de Lindberg errou ao apontar para Pezão. Agora procura se ajustar, tentando a recolagem com Dilma. Tarde, pois os sinais dela já estão dados. 6. Curiosamente quem lidera as pesquisas presidenciais no Rio –Marina Silva- não tem candidato a governador. Num eventual segundo turno presidencial, ela caminharia sem candidato a governador.  E Dilma faria a colagem ou as colagens que quisesse. Uma questão que exigiria habilidade para acomodar. Mais cômodo para Dilma seria um segundo turno entre Pezão e Garotinho, pois sua escolha por Pezão estaria facilitada pelo apoio do PT a Pezão. 7. Na hipótese de Aécio passar ao segundo turno, excluindo os partidos que estão coligados nacionalmente, de certa forma se produzirá a mesma situação de Marina. 8. Finalmente, em função da colagem dos deputados com os candidatos a governador, a atual situação se for mantida ou acentuada, produzirá alguma perda de votos nos partidos que apoiam Garotinho. E uma ainda maior concentração em quem puxa a legenda para evitar perda sensível.  E um crescimento nos votos dos deputados que fazem parte da ampla coligação de Pezão.

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    Christiano Abreu Barbosa

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