O senador e candidato ao governo do Rio Marcelo Crivella (PRB), durante caminhada no Maracanã, pediu que a Justiça Eleitoral investigue os interessados "diretos" em difamar sua candidatura e a de Lindbergh Farias (PT). "Estão sendo estouradas toda hora em empreiteiras, centros sociais, em associações comerciais toneladas de material sem CNPJ. É uma Baía de Guanabara de caixa dois. Quando alguém morre, quem era interessado na morte dessa pessoa? Essas pessoas são as primeiras a serem investigadas, são meus adversários diretos no pleito eleitoral. O professor Tarcísio não faria isso, agora outras campanhas milionárias poderiam sim", disse Crivella.
Na última sexta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral apreendeu material de campanha do PR e do PROS - coligação de Garotinho - dentro de uma empreiteira que presta serviços à Prefeitura de Campos. No sábado, o TRE determinou a suspensão de serviço de telemarketing que atacava Crivella e Lindbergh. O tribunal determinou que as empresas apresentem em até 48h os dados dos responsáveis pela contratação.
Crivella evitou comentar sobre as alterações no plano de governo de Marina Silva (PSB) sobre a questão LGBT e prometeu criar "aterros do Flamengo" na Baixada Fluminense. O candidato disse, também, que irá manter a concessão do Maracanã, mas sugeriu fazer uma auditoria no contrato.
Fonte: O Globo