Por motivos de força maior, estive ausente desde ontem a noite, inclusive sem acessar meus emails. Não posso deixar, porém, de registrar a nota da Procuradoria Geral de Campos, afirmando que não houve prestação de contas por parte da ONG Orquestrando a Vida a regular prestação de contas referentes aos últimos seis parcelas do convênio.  A Orquestrando realizou vigília em função de dificuldades financeiras (aqui). A Prefeitura disse que a ONG não tinha enviado todos os documentos aqui, ao que a Orquestrando negou aqui no blog. Nesse disse-me-disse, acompanho a posição do jornalista Ricardo André Vasconcelos, que publicou a da Procuradoria aqui: Resolvam a burocracia. Mas não deixem a Orquestrando a Vida morrer.

O Município de Campos dos Goytacazes esclarece que, conforme relatório técnico emitido pela Auditoria Geral do Município, não houve por parte da entidade Orquestrando a Vida – ORAVI, a regular prestação de contas referente às últimas seis parcelas (14ª até a 19ª), do convênio firmado com o Município, o que gerou a obrigação da devolução aos cofres municipais da quantia de R$ 94.444,87 (noventa e quatro mil e quatrocentos e quarenta e quatro reais e oitenta e sete centavos) por parte da entidade conveniada, situação esta que impede novo repasse de recurso público à entidade. O Município destaca que oficiou a Orquestrando quanto da necessidade de regularização, o que até a presente data não ocorreu. Por fim, o Município destaca que, desde a celebração do convênio no ano de 2012, foi repassado o valor total de R$ 3.609.027,72 (três milhões e seiscentos e nove mil e vinte e sete reais e setenta e dois centavos) à entidade Orquestrando a Vida – ORAVI em razão do convênio e atos de apoio, fato este que comprova o compromisso do governo municipal com a fomentação da cultura local.

A ONG realizará nova vigília dia 20.