Chicão: "Os números mostram que avançamos muito na Saúde"
Alexandre Bastos 23/08/2014 12:49

Nos últimos anos a área mais atacada pela oposição e, em alguns momentos, até pela situação, foi a Saúde. Mas afinal, em relação aos governos passados, melhorou ou piorou? Para o vice-prefeito e secretário de Saúde, Chicão Oliveira, não há dúvidas de que os avanços são incontestáveis.

De acordo com ele, a média de produção mensal de consultas de Campos é maior do que a média da cidade do Rio de Janeiro e de Niterói, por exemplo. Chicão explica que, na Atenção Especializada, o município oferece quase 100% de cobertura contra 66% de cobertura do Rio de Janeiro (RJ) e 73,9% de Niterói. No caso das consultas básicas, o município tem 198% de cobertura, enquanto o RJ faz uma cobertura de 106,8%.

Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde realizou mais de 5 milhões de consultas nos últimos 5 anos, sendo mais de 3 milhões para especialidades médicas. Houve um aumento de produção de consultas, comparando aos anos de 2008 a 2013, saltando de cerca de 370 mil em 2008 para 912 mil em 2013. Isso inclui as especialidades e as consultas básicas.  "Até 2008, apenas 4 polos faziam os agendamentos que, agora, acontecem em todas as UBSs. Com a descentralização, as filas foram reduzidas e a população não precisa dormir na porta dos hospitais. Além disso, percebemos que muitas pessoas ainda insistem em procurar os hospitais em busca de consultas de ginecologia, pediatria e clínica médica, mas esses atendimentos são feitos nas próprias Unidades Básicas de Saúde, em cada bairro, por meio da Atenção Básica", explica o vice-prefeito.

Dos 5 milhões de consultas, 2.208.148 dizem respeito à produção na Atenção Básica (ginecologia e obstetrícia, clínica médica geral e pediatria). O restante (3.405.337) representa o somatório de consultas de diversas especialidades médicas, como nefrologia, angiologia, endocrinologia, cardiologia, ortopedia, psiquiatria, entre outras. No ano de 2012, o município chegou a regular 627.778 consultas básicas e 887.295 de especialidades.

Indagado sobre as críticas da oposição, que apontam filas, falta de remédio e leite especial, ele afirmou que muitas mudanças aconteceram nos últimos meses. “Quem acompanha de perto já consegue notar que a Prefeitura tem cumprido a sua responsabilidade. Não há falta de remédio ou do leite especial. Todas as questões burocráticas envolvendo as licitações estão em dia. Se falta, é por apenas um dia. No outro, já está solucionado”, disse Chicão, lembrando que na “era digital” os problemas aparecem em tempo real. “Hoje a gente toma conhecimento das situações praticamente em tempo real. São publicações nas redes sociais e notícias que circulam com velocidade. Mas sempre digo que recebo tudo isso com tranquilidade. Não vejo como denúncia, mas sim como informações que devem ser checadas. Se a informação tem cabimento, a gente trabalha para resolver de forma imediata”, frisou Chicão em recente entrevista (aqui).

 * Com informações da Secom/Prefeitura 

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