Garotinho sobre apoio de Álvaro Lins: "Cada um faz campanha para quem quiser"
Alexandre Bastos 20/08/2014 21:39
[caption id="attachment_26672" align="aligncenter" width="537"] VELHOS CONHECIDOS – Anthony Garotinho, na época em que era governador do Rio de Janeiro, apresentando o novo chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, em 24/11/2000 (Ricardo Leoni/Agência O Globo/VEJA)[/caption]

Nas últimas semanas no Rio de Janeiro, tornaram-se cabos eleitorais do deputado federal Anthony Garotinho (PR) dois condenados por envolvimento com a máfia dos caça-níqueis que teriam tido papel crucial nas políticas de segurança do seu governo e da ex-governadora Rosinha. Preso em 2008 pela Polícia Federal, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, chegou a ser condenado a 28 anos de prisão por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Recentemente, ele gravou um áudio e enviou para várias pessoas no Estado conclamando “vingança” e pedindo a vitória do seu candidato no primeiro turno. O inspetor Fábio Menezes Leão, o Fabinho, condenado no mesmo processo de Lins, foi ainda mais escrachado: em uma mensagem de celular enviada para dezenas de colegas, afirmou que Garotinho terá o apoio dos “amigos das vans” e que “acabará com essa palhaçada de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora)”. A matéria, publicada no site da Veja e pelo jornal "O Globo", foi repercutida pelo blog "Na Curva do Rio", da jornalista Suzy Monteiro (aqui).

Em seu blog, Garotinho comentou sobe o apoio de Álvaro Lins e considerou a matéria um "ataque desesperado". "Cada um faz campanha para quem quiser, com ou sem autorização do candidato. Da mesma maneira que acho que Fernando Cavendish e toda a gangue dos guardanapos esteja fazendo campanha para Pezão. Em momento nenhum há a minha voz na gravação. Utilizar o nome de outras pessoas indevidamente em gravações é muito comum. Não me responsabilizo e nem tenho compromisso com o que está dito na gravação e no texto. O sentimento de injustiça é natural a todas as pessoas que passam por julgamentos. Isso é inerente ao ser-humano", afirmou o candidato.

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