Vexame brasileiro
Christiano 09/07/2014 11:10

A Alemanha impôs uma humilhação histórica ao Brasil, ao massacrar nossa seleção por 7x1 ontem, no Mineirão, pelas semifinais da Copa do Mundo. Se os alemães já eram superiores tecnicamente e coletivamente ao nosso time completo, esta diferença ficou ainda maior com a ausência de Neymar e Thiago Silva.

As mudanças feitas por Felipão, com Dante, o retorno de Luis Gustavo para a saída de Paulinho e com Bernard não ajudaram. Em tese, as alterações eram corajosas e colocavam o time para frente. Na prática, desarrumaram todos os setores do times, seja a defesa, antes arrumada, o meio de campo, antes protegido, e o ataque, antes inoperante, mas com lampejos.

Ao expor o meio de campo de um time mais fraco e lança-lo ao ataque, deu todo o espaço que a Alemanha e o excelente meio campista Toni Kroos, tendo ao seu lado diversos talentos, precisavam para massacrar o Brasil. Foram tantos gols que o placar na TV precisou de scroll para mostrar todos.

Os gols mostraram a disciplina tática e o jogo coletivo alemão. Não importam onde estejam, eles sempre passam a bola para o jogador melhor colocado, mesmo estando na grande área. Bem diferente do individualismo brasileiro.

A bem da verdade, com o elenco que temos chegar às semifinais mereceria até uma menção honrosa, honra esta devassada com a pior goleada de uma seleção brasileira na história, agravada por ser em casa. E não é culpa da convocação. Não há, no meu ponto de vista, ninguém de fora que poderia estar entre os convocados para mudar alguma coisa.

Quem fala em Kaká e Ronaldinho Gaúcho não acompanha futebol de perto há alguns anos, pois ambos não vem jogando nada em seus clubes há no mínimo 2 anos e estão em fase de declínio da sua carreira. Do time atual, em uma seleção brasileira forte, somente teriam lugar Neymar, Thiago Silva e David Luiz. O resto, nem banco.

Confira abaixo a capa dos jornais populares do Rio, Meia Hora e Extra, sobre o vexame brasileiro. Abaixo está a capa do diário esportivo argentino Olé, sempre irônica conosco, e a bela capa da Folha da Manhã. Confira tudo sobre o jogo aqui, no blog Opiniões, do jornalista Aluysio Abreu Barbosa.

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