Apesar de irritada com a adesão de boa parte do PMDB-RJ a Aécio Neves, o chamado movimento "Aezão", a presidente Dilma Rousseff mostrou que vai brigar pelo apoio do partido. Segunda, em jantar no Palácio Guanabara, ela e o ministro José Eduardo Cardozo armaram uma saia justa para Pezão. O governador disse que teria condições de reunir 80 prefeitos em ato para apoiar a reeleição da presidenta. Cardozo, então, abriu a agenda e perguntou se a manifestação poderia ocorrer semana que vem. Para piorar a situação de Pezão, Eduardo Paes disse que topava.
Insistência - O governador falou em promover o evento depois da Copa, mas Dilma insistiu em realizá-lo já. Ele vai ter que se virar — boa parte dos prefeitos aliados embarcou no voto ‘Aezão’, que une Pezão a Aécio Neves.
‘Cadê o Serginho?’ - Já no Guanabara, Dilma mandou convidar Sérgio Cabral, que articulara com Aécio a adesão de Cesar Maia. O ex-governador tentou escapar, mas ela mandou dizer que era um chamado “da presidenta da República”. Ele foi.
Retratos - Para quebrar o gelo, Cabral disse a Dilma que seu retrato continuava exposto em sua casa, mas que mandara retirar o de Lula:ficara inconformado com o lançamento de Lindbergh Farias ao governo. Depois do jantar, Cabral levaria Dilma até o hotel.
Sem nostalgia - Dilma já demonstrou ter mais carinho por Lula.
Fonte: Fernando Molica/O Dia