Cai número de pré-candidatos
15/06/2014 10:06

Alexandre Bastos
Fotos: Folha da Manhã

Até o final deste mês os partidos políticos deverão realizar suas convenções e definir quem serão as peças que irão compor o tabuleiro político. Em Campos, após algumas desistências, tudo indica que o número de candidatos será bem menor do que o que vinha sendo especulado.

No momento o grupo governista conta com seis pré-candidatos a deputado estadual em Campos (Pudim, Bruno Dauaire, Pastor Éber, Gil Vianna, Alonsimar e Albertinho). A oposição consegue superar. São nove pré-candidatos: (Roberto Henriques, João Peixoto, Carla Machado, Odete Rocha, Arnaldo Vianna, Erik Schunk, Marcos Bacellar, Professor Alexandre e Fabrício Lírio). Na disputa por cadeiras na Câmara Federal o número de pré-candidatos é bem menor. O grupo governista aposta na reeleição de Paulo Feijó (PR), da deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) e do vereador Jorge Magal (PR). Já a oposição conta com os seguintes pré-candidatos: Makhoul Moussallem (PT), Nelson Nahim (PSD) e Nildo Cardoso (PMDB).

Nos bastidores, tendo em vista o grande número de pré-candidatos, alguns políticos aceitaram recuar. No grupo governista o presidente do PR em Campos, Wladimir Garotinho, teve a sua pré-candidatura a deputado estadual abortada. “Recuei em nome do nosso projeto maior, que é a volta de Garotinho ao governo”, afirma. Na oposição, a ex-vereadora Odisséia Carvalho (PT) também mudou os seus planos “em nome do grupo”. “Como nosso projeto é coletivo, vamos abrir mão da candidatura a deputada estadual para ajudar a fortalecer o partido na região”, disse Odisséia em entrevista ao blog Opiniões, do jornalista Aluysio Abreu Barbosa. Quem também mudou seus planos foi o vereador Jorge Magal (PR). “Era pré-candidato a deputado estadual e, após uma conversa com o nosso líder, lancei a minha pré-candidatura a deputado federal. É importante pensar em grupo”, disse Magal. Quem também recuou “em nome do grupo” foi o vereador Paulo Hirano (PR), que era pré-candidato a deputado estadual. Ele aceitou a missão de coordenar o plano de governo do deputado federal Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao governo do estado, para a área da Saúde.

O vereador Marcão Gomes (PT) também desistiu de sua pré-candidatura a deputado estadual para assumir a coordenação regional da campanha do senador Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo do Estado, e da presidente Dilma Rousseff. O professor Alexandre Lourenço, pré-candidato a deputado estadual pelo PT, tem conversado com o seu grupo sobre a possibilidade de desistir.

Novas desistências ainda podem surgir

Para os principais articuladores da oposição e da situação, ainda é preciso “enxugar” um pouco mais o número de candidatos na região. Em entrevista à Folha, o presidente do PR em Campos, Wladimir Garotinho, comentou sobre a falta de votos para o grande número de pré-candidatos a deputado estadual. Segundo Wladimir, o político que quiser se eleger “tem que ter voto em toda a região. Só com o eleitorado de Campos, é muito difícil para qualquer um”. Mas será que alguém vai recuar? Será que a vaidade vai atrapalhar? “Sinceramente, não sei. Vamos aguardar”.

No grupo governista muitos apostam que a pré-candidatura do vereador Albertinho (Pros) não irá vingar. Porém, Albertinho não quer nem ouvir falar nessa possibilidade. “Vamos receber no dia 20 o presidente nacional do meu partido. Minha pré-candidatura está mantida”, afirma.

Se Wladimir aposta na dependência dos votos de fora para fortalecer os muitos candidatos de Campos, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) tem dito que o mais importante é não deixar que os candidatos de fora levem os votos da terra goitacá. “São muitos votos em Campos. Se o eleitor for consciente e votar nos candidatos que possuem ligação com a cidade, creio que muitos podem se eleger”, diz Clarissa Garotinho.

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