A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra que a popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 36% em março para 31% em junho (aqueles que consideram o governo ótimo ou bom). A confiança na presidente Dilma também foi reduzida de 48% para 41%. Dilma vem tendo quedas substanciais em sua aprovação. No levantamento de novembro de 2013, a petista tinha uma avaliação positiva do seu governo de 43%. Essa é a primeira pesquisa depois do episódio das vaias à presidente Dilma na abertura da Copa do Mundo, no dia 12, no Itaquerão, durante jogo entre Brasil e Croácia, em São Paulo.
O levantamento mostra ainda uma piora em todos os setores de avaliação do governo da presidente Dilma. Aumentou de 27% para 33% o percentual daqueles que consideram o governo ruim ou péssimo.
Na pergunta sobre a maneira de governar da presidente, 44% aprovam sua forma de administrar e 50% desaprovam. Na pesquisa de março, 51% aprovavam, o que significa uma queda de sete pontos percentuais.
O candidato Pastor Everaldo (PSC) fica com 3%, e os demais candidatos "nanicos" ficaram com 6%. Além disso, 13% votariam branco ou nulo e outros 8% não responderam ou não souberam responder à pesquisa.
Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 43% e Aécio Neves, com 30%. Além disso, 19% votariam em branco e outros 8% não souberam responder. Já no cenário contra Eduardo Campos, a presidente fica com 43% e o candidato do PSB, com 27%; além de 21% de votos brancos e 9% de pessoas que não responderam ao questionamento.
Na pesquisa espontânea, Dilma fica com 25%; Aécio com 11% e Eduardo Campos, com 4%. E o ex-presidente Lula ainda aparece com 3% dos votos.
A pesquisa CNI/Ibope mostra que a presidente Dilma Rousseff tem o maior índice de rejeição, com 43% afirmando que não votariam na petista "de jeito nenhum". O candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 32% de rejeição. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos, fica com 33% de rejeição.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 deste junho, com 2.002 pessoas, em 142 municípios. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o Protocolo BR-00171/2014.
(Fonte: O Globo)
Atualização: No texto e título