[caption id="attachment_8235" align="alignleft" width="300" caption="Foto: Valmir Oliveira (Folha da Manhã)"]
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Foi a duração do depoimento do professor e ex-presidente da extinta Fundação Teatro Municipal Trianon, João Vicente Alvarenga, ao promotor Dr. Leandro Manhães de Lima Barreto, na tarde de ontem (24).
Sem a presença de algum advogado, João Vicente compareceu só. Com ele os documentos que fundamentaram o seu desabafo público, em abril de 2014. Segundo o professor, o promotor da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos, Leandro Manhães tinha em mãos as informações que serviram de base à denúncia também formalizada no MPE pelo vereador Rafael Diniz. "Percebi a boa vontade dele, me deixou muito à vontade" disse.
No depoimento prestado o ex-presidente João Vicente reafirmou, "Era Patrícia Cordeiro (presidente da FCJOL) quem fixava os valores dos cachês dos músicos". Ele lembrou também que quando estava à frente da Fundação Teatro Municipal Trianon, antes de ela ser extinta, ter sido “Informado pela Prefeita Rosinha Garotinho (PR) que o esposo de Patrícia Cordeiro era dono da banda ‘A Massa’; ficaria mal se ele fosse contratado pela FCJOL, era então para a banda ‘A Massa’ ser contratada pela Fundação Trianon”.
Sobre o sofisticado estúdio de gravação que supostamente teria sido construído em Campos para diversos fins alheios aos culturais, João Vicente declarou - que após suas denúncias - ter sabido que o tal estúdio, situado na rua São Jerônimo, no bairro IPS, estaria sendo “paulatinamente desmontado”.
Como declarou ao jornal Folha da Manhã na saída do MPE, “Agora é esperar para ver o que vai acontecer. Apesar do depoimento ter sido longo, todas as denúncias foram comprovadas com documentos”, disse. Os próximos a serem ouvidos pelo Ministério Público são a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro, no dia 27; o ex-presidente da FCJOL, Avelino Ferreira, no dia 28; e o secretário de Governo, Suledil Bernardino, no dia 2 de julho.