PMDB oficializa candidatura de Pezão
Alexandre Bastos 26/06/2014 19:07
[caption id="attachment_25509" align="aligncenter" width="496"] Candidatura foi oficializada nesta quinta-feira (26) (Foto: Isabela Marinho/G1)[/caption]

A candidatura à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi homologada na tarde desta quinta-feira (26) durante a convenção estadual do PMDB, no Centro do Rio. O deputado estadual Felipe Peixoto (PDT) será o vice-governador na chapa. Lideranças de 19 partidos que apoiam a candidatura ao Palácio Guanabara estiveram presentes na convenção. Pezão encerrou o evento após discursos do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e do presidente do partido no Rio, Jorge Picciani. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também compareceu. Durante o evento, a divisão política do PMDB ficou clara. Era possível ver placas de apoio tanto à reeleição da atual presidente Dilma Rousseff quanto ao candidato do PSDB, Aécio Neves.

Os primeiros a discursar no evento exaltaram Pezão e, ao final, mandaram o recado de que votarão no presidenciável Aécio. Um dos que fez a defesa mais veemente de Aécio foi o deputado federal Leonardo Picciani: "Vamos respeitar os companheiros que escolham outros caminhos para presidente. Eu vou escolher o caminho da mudança. Por onde passou, Aécio deixou a marca da eficiência. Então, a nossa chapa é Aécio, é Pezão", disse o filho de Jorge Picciani, que encabeça o movimento “Aezão” no Rio.

Paes e Pezão cumprem agenda juntos — Em clima de cordialidade, apesar da semana agitada na política fluminense, o prefeito e o governador cumpriram agenda juntos nesta quinta, em comunidades da Maré, no Subúrbio. Durante inauguração de um novo sistema de gestão de lixo no conjunto de favelas, Pezão culpou o PT pelo atual racha no PMDB regional. Ele e o prefeito têm candidatos diferentes para o Senado: enquanto Pezão apoia Cesar Maia, Paes rechaça o ex-prefeito. Paes reafirmou que seus candidatos na próxima eleição são Dilma e Pezão, mas ressaltou que ainda não tem um nome para o Senado. Pezão diz que apoia Dilma e "não vai cuspir no prato que comeu", mas seguirá a orientação do partido de abrir palanque no Rio para Aécio Neves (PSDB), como foi decidido na convenção do PMDB.

Fonte: G1

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