O Goytacaz nadou, nadou, nadou e pelo 22º ano consecutivo morreu na beira da praia. Ontem o time campista foi eliminado da 2ª Divisão do Estadual, ao ser derrotado pelo Tigres, fora de casa, por 2x0, pelas semifinais do 2º turno. O Americano nem às semifinais chegou.

A região passa a ser representada agora pelo São João da Barra, dono da segunda melhor campanha da Segundona, que torce para o Barra da Tijuca, time de melhor campanha e já garantido no triangular final, ser o campeão do 2º turno. Se isto acontecer, o time sanjoanense entra para o triangular final na vaga de melhor campanha no lugar do Barra da Tijuca.

O futebol campista, outrora glorioso, vai ficando cada vez menor, assistindo ao domínio regional do Macaé, que tem feito boas campanhas no Estadual e disputa ano após ano as divisões de acesso do Brasileiro, além de ceder constantemente o seu estádio para jogos dos times grandes cariocas.

A eliminação do Goytacaz é decepcionante, dado o imenso volume de investimentos feitos, oficialmente e oficiosamente, pelo grupo político liderado por Garotinho, de olho nos dividendos eleitorais que isto traria, já que o Goyta é dono de imensa e apaixonada torcida. Em contrapartida, a Prefeitura assiste a penúria do Americano.

Olhando por este prisma, é até bom que o Goytacaz não suba assim, para que ninguém pouse de salvador da pátria com interesses outros, em que pese a tristeza de sua grande torcida. O clube, bem administrado e com o potencial que tem, não precisaria de políticos e nem de dinheiro público de origem duvidosa para voltar à elite.

Nas redes sociais pipocam gozações como a mostrada acima, de torcedores do Americano ainda entalados com o seu obituário publicado na Folha da Manhã (relembre aqui). Será que terá troco?