Gerp: Crivella (23%), Garotinho (20%), Lindbergh (9%) e Pezão (5%)
Alexandre Bastos 31/05/2014 19:32

O senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR) disputariam o segundo turno na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, segundo o Instituto Gerp. Eles possuem 23% e 20% de intenções de votos, respectivamente. A pesquisa, que foi realizada entre os dias 23 e 29 de maio, e que tem margem de erro de 3,39 pontos percentuais, também mostra o senador Lindbergh Farias (PT) com 9% e o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB) com 5%. O vereador do Rio, Cesar Maia (DEM), tem 3%, Alfredo Sirkis (PSB) aparece com 2% e o deputado federal Miro Teixeira (Pros) tem 2%. 

Outros números importantes dizem respeito ao índice de indecisos (17%) e eleitores que afirmam não votar em nenhum dos candidatos apresentados (18%).  Ou seja, tendo em vista a pesquisa do Gerp, "Nenhum" está empatado tecnicamente com Garotinho e bem próximo de Crivella. A pesquisa indica que muitos eleitores do estado andam descrentes e, pelo menos por enquanto, não querem nem falar em eleição.

Rejeição — Quando o assunto é a rejeição, Crivella leva uma grande vantagem em relação a Garotinho. Enquanto o deputado do PR lidera com 19%, o senador do PRB aparece com apenas 8%. "Entre os principais pré-candidatos a minha rejeição é a menor. Para quem entende um pouco sobre eleições, isso diz muito. Além disso, não tenho qualquer pendência jurídica", afirma Crivella, que não escondeu a alegria e postou fotos comemorando o resultado da pesquisa nas redes sociais.

Em seu blog, Garotinho fez questão de dizer que essa história de ser o mais rejeitado é um mito. "A minha 'alta rejeição' não passa de um mito alimentado pelos meus adversários, e reverberado por parte da mídia. Portanto o meu índice de rejeição não é nenhum empecilho para a eleição. Essa é a verdade, o resto é conversa fiada", diz Garotinho. Vamos aos números:

Cabral: "Eleição de verdade só começa após a Copa" — Mesmo com os números divulgados pelo jornal "O Dia", os aliados do governador Luiz Fernando Pezão garantem que não existe desespero. "A eleição de verdade só vai começar após a Copa", tem dito o ex-governador Sergio Cabral (PMDB).

Lindbergh: "Eu sempre ganhei de virada" — Aliados do senador Lindbergh Farias acreditam que a imagem de Lindbergh vai ajudar a "virar o jogo". O próprio senador afirma que está acostumado a "largar atrás". "Basta fazer uma pesquisa para ver que eu sempre larguei atrás e fui conquistando o meu espaço durante as eleições. Aconteceu isso na minha primeira disputa em Nova Iguaçu e também na disputa por uma cadeira no Senado, em 2010", diz Lindbergh.

Miro quer ser a alternativa  — Os articuladores do PSB no estado do Rio acreditam que o deputado Miro Teixeira (Pros) pode elevar o nível do debate e se tornar uma alternativa para os eleitores que rejeitam os principais pré-candidatos ao governo. Além disso, Miro vai fazer uma espécie de "dupla de ataque" com o deputado federal Romário (PSB), que vai ser candidato ao Senado na chapa de Miro.

O blog "Na Curva do Rio", da jornalista Suzy Monteiro, publicou mais cedo uma nota sobre a pesquisa (aqui).

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