Centro Histórico: Quem tem culpa pela destruição?
Alexandre Bastos 30/05/2014 14:54
[caption id="attachment_24819" align="aligncenter" width="547"] Montagem/Secom[/caption]

Se por um lado há quem aponte a falta de qualidade das obras, com diversas placas e pedras portuguesas soltando, por outro a Prefeitura de Campos afirma que a destruição de alguns pontos é feita por vândalos e veículos.

O engenheiro da Imbeg, empresa responsável pela execução da obra, Victor Crespo, fotografou alguns dos prejuízos que ocorrem diariamente mas, principalmente, nos fins de semana nos trechos concluídos. "O que acontece nos deixa apavorados", lamentou o engenheiro. De acordo com ele, um dos pontos onde há um registro maior de destruição é no trecho já concluído da Teotônio Ferreira de Araújo. Além de carros parados na calçada, é comum danos a balizadores, nos pisos de concreto intertravados e no display que evita que o cabeamento e medidores de energia fiquem expostos. "O problema é que amaçam ou arrancam tampas e puxadores", diz Victor.

Os danos fazem com que a Imbeg tenha que remanejar trabalhadores para concertar o que foi destruído e, com isso, acaba se perdendo tempo na execução das obras de revitalização do Centro Histórico de Campos. “Nosso maior receio é que com o passar do tempo todo esse investimento fique desgastado”, alertou o profissional.

R$ 65,5 milhões — As obras de revitalização do Centro Histórico de Campos, com implantação de drenagem, pavimentação, conversão de redes de concessionárias e iluminação foram iniciadas em junho de 2012 e têm prazo de conclusão calculado para três anos. O custo total do investimento é de quase R$ 65,5 milhões.

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