Garotinho sonha com o PSB e quer Romário como vice
Alexandre Bastos 29/05/2014 22:38

Faltando menos de duas semanas para o início das convenções, o deputado federal Anthony Garotinho, pré-candidato a governador do Rio pelo PR, disse nesta quinta-feira (29) que poderá buscar uma aliança com o presidenciável do PSB, Eduardo Campos. Ainda que no momento, o palanque de Campos no Rio seja o do pré-candidato ao governo do Estado Miro Teixeira (PROS), o ex-governador assedia a sigla e diz estar em discussão para se aproximar dos socialistas.

O PR nacional compõe a base da presidente Dilma Rousseff (PT) e tem como tendência apoiar a candidatura dela à reeleição, mas Garotinho parece distante de Dilma. Em tese, quatro nomes da base do Planalto concorrerão ao governo fluminense: Luiz Fernando Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), além do próprio Garotinho.

O PR fará prévias nos dias 22 e 22 de junho para definir que candidato vai apoiar à Presidência, com convenção estadual uma semana depois. A indicar pelo humor de Garotinho, o nome de Dilma talvez nem "entre na cédula" que será oferecida aos filiados. O ex-governador, para apoiar o PT, exige isonomia de tratamento com os demais candidatos da base de Dilma. Em suma, o quadro dos sonhos ele é aquele em que Dilma esteja fora dos quatro palanques e Lula, mais longe ainda. "Acho que isso não vai acontecer porque Lula vai participar da campanha de Lindbergh", disse Garotinho.

Tabela com Romário — Garotinho sonha até com o deputado federal Romário (PSB), presidente estadual da sigla, na sua chapa como candidato a vice-governador – ainda que o ex-jogador seja no momento o nome da sigla na disputa ao Senado. "Já pensou eu com o Romário de vice? Ia fazer gol em muita gente", diz.

Expulso em 2003 — O mesmo PSB, que hoje faz parte dos sonhos de Garotinho, já foi motivo de pesadelo. Em 2003 a Executiva Nacional do PSB decidiu expulsar Garotinho da legenda. Na época Garotinho era contra as posições do partido com relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente quanto à proposta de reforma da Previdência. Agora, 11 anos depois, por ironia do destino, o PSB é contra o governo Dilma e Garotinho faz parte do PR, um dos partidos da base aliada de Dilma.

Fonte: Brasil 247

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