O martelo está quase batido – ou melhor, está batido, mas em política é prudente sempre não ser assertivo demais: Sérgio Cabral (PMDB) não será candidato ao Senado.
O que desde o final de semana está sendo negociado na sucessão do Rio de Janeiro, em dezenas de reuniões e telefonemas, é:
1) Cabral abre mão de disputar o Senado em favor de Ronaldo Cesar Coelho, do PSD. Assim, integra-se o partido de Gilberto Kassab à chapa majoritária de Luiz Fernando Pezão e evita que a legenda fique com Lindbbergh Farias (PT) .
2) Cesar Maia desiste de sua candidatura ao governo pelo DEM e apoiará Pezão para o governo. O partido se integrará à coligação liderada pelo PMDB. O DEM deve ganhar uma suplência para o Senado.
3) o PDT indica o vice de Pezão (no caso seria Felipe Peixoto).
Ao menos isso é o que está sendo selado. E com o aval de Cabral, que está comandando a articulação, secundado por Pezão e Eduardo Paes.
A todos interlocutores Sérgio Cabral tem ressaltado que o fundamental para ele é a vitória de Pezão, por isso abre mão de concorrer ao Senado.
Rodrigo Maia nega apoio do DEM ao PMDB — O deputado federal Rodrigo Maia entrou em contato com a coluna Radar On-line/Lauro Jardim para negar que o DEM retirará a candidatura de Cesar Maia: “Não há nenhuma hipótese de apoiarmos o PMDB do Rio. Cabral não será candidato mas não queremos estar juntos neste funeral”.
Garotinho opina — Em seu blog, o deputado federal Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao governo, opinou sobre a possível desistência de Cabral. "A questão é saber se vai disputar uma vaga de deputado federal ou se vai correr da eleição. O plano era ele disputar para o Senado e o filho para a Câmara. Agora se ele for disputar uma vaga de deputado federal, o filho deve fazer dobradinha para estadual. Vamos aguardar", disse.
Fonte: Radar On-line/Lauro Jardim