Só acaba quando o juiz apita
Christiano 04/04/2014 22:21

[caption id="attachment_211212" align="aligncenter" width="496" caption="Foto: Alexandre Vidal - GloboEsporte.Com"][/caption] Na última quarta-feira, o Flamengo jogava o seu destino na Libertadores contra o Emelec, no Equador. Uma derrota representaria outra eliminação precoce no campeonato mais importante do continente, para o mesmo algoz. O rubro-negro fez 1x0 no 1º tempo, de pênalti, com Alecsandro, que vem jogando bem e não pode ser banco deste time.

No 2º tempo, o time recuou demais e sofreu o previsível gol de empate, em pênalti de Wellington, que não tem condições nem de ser terceiro reserva do Flamengo. Aí, alguns gaiatos soltaram fogos na cidade, comemorando a tristeza rubro-negra. A pressão do Emelec para virar o jogo foi grande.

Eis que no finzinho do jogo a bola vai para Negueba. Eu estava assistindo a partida em casa, através de uma TV por assinatura. Mal Negueba recebe a bola e eu ouço uma gritaria lá fora, típica da massa rubro-negra comemorando gol. Na minha transmissão com delay, Paulinho recebe a bola, mas a gritaria já tinha dado o destino dela, o gol da vitória do Flamengo.

Ato contínuo estouram fogos na cidade, em maior quantidade do que a do gol equatoriano. O Flamengo ganhou sobrevida na Libertadores e precisa vencer o último jogo, em casa, para ir às oitavas-de-final. Para os torcedores rivais fica a lição de que, até para tripudiar, o jogo só acaba quando o juiz apita.

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    Christiano Abreu Barbosa

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