Uenf e Fundenor têm que devolver 700 mil a Petrobras
Esdras
Nem só a greve e as manifestações estão tirando o sono da cúpula da Uenf. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, a Petrobras está pedindo a devolução de 700 mil reais a Uenf relativos a aquisição de um equipamento no valor de 500 mil dólares australianos (em torno de R$ 1 milhão), cujo o recibo teria sido de apenas de 100 mil dólares australianos. A importação foi realizada através de uma empresa de Macaé, mas a Uenf e a Fundenor, também envolvida com a compra, não se entendem sobre quem deveria pagar a diferença para a Petrobras, que destinou os recursos para a universidade. Em nota, a Uenf confirmou que há convênio entre a universidade, a Fundenor e a Petrobras, para a montagem de um laboratório de modelagem de poços de águas profundas. Assim, havia a previsão para a importação de um equipamento inovador, adquirido de uma universidade australiana, a Curtin University. "Esta universidade, por não ser uma empresa acostumada a realizar exportações, errou ao emitir a papelada que acompanhou o equipamento. Ironicamente, a nota também informa que a Receita Federal detectou o problema na liberação pela alfândega brasileira - "mas concluiu que não houve a intenção de sub-faturamento, que poderia constituir crime, mas aplicou uma multa no valor de R$ 242.162,05 a título de improbidade, tendo liberado o equipamento", esclarece o comunicado da universidade. E improbidade pode?  
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