Macaé: Bope ocupa Malvinas e aulas são suspensas em seis escolas
Alexandre Bastos 14/02/2014 12:56
[caption id="attachment_22609" align="aligncenter" width="300"] Confronto nas Malvinas começou ontem - (Foto: Andreia Freitas/Arquivo pessoal)[/caption]

A comunidade das Malvinas, em Macaé, foi ocupada por 50 homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) na manhã desta sexta-feira (14). Eles fazem buscas por criminosos e tentam normalizar a rotina do local, onde houve confronto no dia anterior. Por conta da ocupação, seis escolas municipais tiveram as aulas suspensas nesta sexta.

Durante o dia não haverá aulas nas escolas municipais Vanderlei Quintino e Eraldo Mussi, nas Malvinas, além das escolas Botafogo, Professora Arléa Carvalho José, Prefeito Alcides Ramos e Nosso Senhor dos Passos, em Botafogo. Segundo a Prefeitura de Macaé, a suspensão das aulas se deu por orientação das autoridades de segurança. Até o momento da publicação desta reportagem não houve confrontos no local. Ontem (13), um professor da Escola Municipal Botafogo disse que as crianças ficaram no pátio da escola e que tiroteios no bairro vizinho se tornaram constantes. "Os pais foram buscar os alunos e os que moram perto da escola correram para casa. O tiroteio de hoje começou por volta das 10h", contou um professor, que pediu para não ser identificado com medo de represálias.

O professor comentou ainda que existe uma espécie de treinamento para evacuar o prédio durante os confrontos entre a polícia e bandidos. "A escola possui três andares. Quando os tiros começam todos são levados para o pátio da escola, que fica protegido por muros e pelas salas de aula", contou o professor. A moradora do bairro Aroeira, que também pediu para não ser identificada, contou que mesmo estando longe da comunidade é possível ouvir as rajadas de tiros. "Não é possível que ninguém faça nada. Os tiros estão se tornando constantes. Professores e alunos das escolas da comunidade e de bairros vizinhos ficam jogados no chão com medo de uma bala perdida", descreveu.

Segundo o comandante do 32º Batalhão de Macaé, tenente coronel Ramiro Campos, a operação contou com 150 policiais militares dos batalhões de Campos dos Goytacazes, Italva e Itaperuna, além do auxílio de agentes da Polícia Civil.

Fonte: G1

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