O que a “Telhado de Vidro” ensinou?
Alexandre Bastos 28/01/2014 23:43

Em março de 2008, logo após a operação “Telhado de Vidro” ser deflagrada pela Polícia Federal, o então presidente interino da Fundação Oswaldo Lima, Avelino Ferreira, nomeado pelo então prefeito interino Roberto Henriques, enviou uma nota aos veículos de imprensa relatando supostos esquemas que ocorriam nos bastidores. Além disso, listou supostos shows superfaturados.

Em sua nota, Avelino apontou os altos valores dos cachês de dois artistas: Alcione e Jamil e uma Noites. Agora, seis anos depois, os mesmos artistas estão de volta com valores supostamente acima da média. Em 2008, para o espanto de Avelino Ferreira, Jamil cobrou 164 mil ao governo Mocaiber. Agora, em 2014, a banda levou R$ 193 mil no governo Rosinha.

Em sua nota, publicada em 2008, Avelino Ferreira disparou: “Não se trata de incompetência, como querem crer alguns críticos ingênuos; nem falta de pulso do chefe do executivo. Trata-se de um bando de ladrões da coisa pública que enriquece cada vez mais à custa do sacrifício cada vez maior de quem precisa de um atendimento médico, de um remédio para conservar a vida, de um lugar digno para morar”.

No governo Rosinha, Avelino Ferreira chegou a comandar a Fundação Oswaldo Lima. Porém, acabou sendo atropelado pelo “Bonde das Poderosas”.

Será que as “poderosas” aprenderam com as lições deixadas pela “Telhado de Vidro” ou existe o risco de novas vidraças serem quebradas em nossa cidade?

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