Por e-mail, Cabral comunica exoneração de petistas
Alexandre Bastos 26/01/2014 01:48

O governador Sérgio Cabral (PMDB) decidiu exonerar os petistas que fazem parte de sua administração, incluindo os secretários que ocupam as pastas do Meio Ambiente e de Assistência Social e Direitos Humanos, Carlos Minc e Zaqueu Teixeira, respectivamente.  A comunicação das demissões foi feita por meio de um e-mail enviado pelo governador na tarde de ontem (25) ao presidente do PT no Rio, Washington Quaquá.  Outros 700 funcionários petistas também deverão ser demitidos.

A decisão foi tomada durante a semana após a direção petista marcar a saída da administração do governo para o próximo dia 28 de fevereiro. O motivo da saída é o apoio à pré-candidatura do atual senador Lindbergh Farias ao governo do Estado.  Com as demissões, Cabral poderá compor mais aliados na chapa do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que concorrerá à sucessão estadual em outubro deste ano com o apoio do governador. Há uma semana, Quaquá havia usado o mesmo meio eletrônico para comunicar a saída antecipada dos petistas, inicialmente marcada para 31 de março.  No e-mail, o governador agradeceu a Quaquá "pelos sete anos e um mês de convívio fraterno" e o convidou para uma café da manhã, na próxima segunda-feira, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual.

Fonte: Folha de S.Paulo 

Atualização às 15h40 -  Reação Petista: O PT do Rio de Janeiro resolveu reagir à decisão de Sérgio Cabral de demitir todos os petistas do seu governo. Amanhã (27), em um café da manhã marcado no Palácio Guanabara, o presidente do partido no estado, Washington Quaqua, vai pedir a imediata exoneração dos petistas. Ou seja, a novela agora entre PT e PMDB virou uma competição sobre quem coloca o ponto final na relação primeiro. Quaqua, aliás, questiona o numero divulgado pelo governo de mais de 1.000 petistas na máquina. Diz que existem 200, no máximo. Sobre o fim da novela, Lindbergh Farias, candidato do PT ao governo, também quis dar a sua opinião: "Estamos tentando sair desde setembro e toda vez ele (Cabral) criava um constrangimento na aliança nacional. Eles tem que cuidar da vida deles, vamos cada um para um lado agora", disse.

Radar Online 

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