Neco cadê o meu "oi " ?
Murilo Dieguez 12/01/2014 11:23
Aquelas tardes de Carangueijo, Camarão, cantoria, risadas e amigos estão cada vez mais longe do Pontal de Atafona, hoje, nem mesmo o tradicional "porrote" na beira do Rio Paraíba, é coisa prudente de se fazer, vá lá que o sujeito durma e acorde sem a "sunga"e sem os pudores. Estamos realmente preocupados com tudo; com as cercas dos nossos vizinhos que estão ficando elétricas, em cima de muros cada vez mais altos, pra sair de casa o certo e prudente é se olhar pros dois lados. Cadê a simplicidade do "oi", do bom dia seu Zé, na caminhada matinal, do olá Dona Sebastiana; olá pra véia, olhar pra menina bonita que caminha ao lado; não que tenhamos ficados velhos, tá até difícil de se sentir velho com as modernidades farmacológicas, o que não combina mais são os horários de dar bom dia; a meninada acorda ao meio dia, depois de uma balada, movida a "deus sabe lá o que", na loucura de uma destas boates instaladas no velho e já não tão aconchegante balneário. E quem comanda, parece que não lê jornal, não acessa os blogs; pensando bem, deve ler sim, mas parece apenas lê o que banca e não vira o olhar na direção do que vem estampado, sobre o absurdo crescimento da insegurança e do sangue que anda escorrendo em todos os cantos da antes; "de família", São João da Barra. - Neste exato momento estou aqui olhando pro Mar do Pontal e proseando com ele: O senhor está certo seu Mar, fazendo esta limpeza no Pontal, mas veja só, se o senhor puder, quando recuar, será que podia devolver à nossa praia; o "Oi" ? Zé Armando Barreto

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