"Economia cresce menos em 2014"
Murilo Dieguez 07/01/2014 12:05
Economistas reduzem dados de crescimento para o país neste ano[caption id="attachment_4159" align="alignleft" width="150" caption="imagem da internet"][/caption] A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2013 caiu pela quarta vez seguida A projeção de instituições financeiras para o PIB em 2014 volta a cair Economistas de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a economia cresça este ano 1,95%, uma pequena queda em relação à projeção anterior (2%). A estimativa para 2013 é 2,28%, contra 2,30% previstos no boletim Focus, divulgado na semana passada. A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,23% para 2,20%, este ano. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB é 35%, em 2014. Ainda de acordo com a pesquisa do BC a instituições financeiras, a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) segue em US$ 8 bilhões, este ano. A previsão para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustado de US$ 72 bilhões para US$ 71,3 bilhões, em 2014. A estimativa para a cotação do dólar segue em R$ 2,45, este ano. Já a expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões. Dentro da meta Ainda segundo o BC, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,97%. A expectativa é de instituições financeiras consultadas pelo Banco e, de acordo com essa pesquisa, a inflação em 2014 será maior do que no ano passado (5,74%). As projeções estão distantes do centro da meta de inflação estabelecido pelo governo (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta. Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. No ano passado, o Copom elevou a Selic em 2,75 pontos percentuais. A taxa encerrou 2013 em 10% ao ano. A expectativa das instituições financeiras é que na reunião do comitê, neste mês, a Selic seja elevada em 0,25 ponto percentual e, posteriormente, haja novo ajuste em igual patamar. Assim, a taxa deve terminar 2014 em 10,50% ao ano. A pesquisa do BC também traz a mediana (desconsidera os extremos das projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que é 5,40% este ano. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) é 6% em 2014 e para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção é 6,01%. A estimativa para os preços administrados é 4%, este ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

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