Concurso da Câmara: a verdade dos fatos
José Paes 30/12/2013 12:16

Para muitos, soou estranho, mas para mim a publicação da portaria da minha eliminação do concurso da Câmara já era mais do que esperada. Desde o início do ano travo uma batalha jurídica para garantir o meu direito e o de diversos candidatos do concurso a nomeação e posse. Por isso, já tinha consciência de tudo o que poderia ser feito para que isso não acontecesse.

Quando tive conhecimento da convocação, prometi a mim mesmo que não varia maiores comentários, senão aqueles feitos a Jornalista Suzy Monteiro, que gentilmente entrou em contato comigo para saber a minha versão dos fatos. Mas diante das inúmeras manifestações de apoio, dos telefonemas e mensagens recebidos, acredito que seja necessária uma nova manifestação, a fim que seja esclarecida a verdade dos fatos. Não falo, nesse momento, como advogado, mas como candidato, legitimamente aprovado, em 1º lugar, no malfadado concurso.

Obviamente, entreguei todos os documentos  requeridos pelo edital e posso afirmar, sem medo de futuras ameaças e novas perseguições, que os documentos cuja a atual gestão da Câmara alega não ter apresentado, foram retirados propositalmente dos autos.

Caros leitores, a apresentação de documentos ocorreu em dezembro de 2012. Naquele momento, enfrentava as mais variadas perseguições políticas possíveis, em razão da tão conhecida ação popular que conseguiu suspender as contratações temporárias do REDA. Aquela altura, até mesmo uma outra ação popular, na qual sou réu, já havia sido ajuizada para tentar obter a anulação do concurso da Câmara, alegando-se que eu teria obtido indevidamente o gabarito da prova, em troca de favores políticos.

Não é plausível acreditar que em meio àquele turbilhão de acontecimentos, eu seria tão desleixado a ponto de não entregar cópia da minha carteira de trabalho e do meu certificado de reservista, documentos básicos, requeridos em qualquer concurso público. Tenho o comprovante da entrega dos documentos, que não faz uma observação sequer em relação a suposta falta de ditos documentos.

Vale destacar, ainda, que meses antes havia tomado posse no cargo de Assistente Jurídico da Fundação de esporte e turismo de Macaé, ocasião em que entreguei os mesmíssimos documentos. É razoável acreditar que alguém que pouco antes havia passado pelo mesmo procedimento, esquecesse de entregar documentos tão básicos? Claro que não.

É razoável que apenas um ano após a entrega dos documentos, e depois de inúmeras manifestações em processo judiciais - em que em nenhum momento abordou-se a falta documentos - somente agora se tenha detectado a falta dos candidatos?

Enfim, tenho a consciência tranquila com relação a entrega dos documentos e todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas para reverter a eliminação, fruto de mais uma tentativa desesperada de evitar minha nomeação. Muito em breve teremos novidades sobre o assunto.

Obrigado a todos pelo apoio!

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