Rafael Diniz: “Agora as ambulâncias são fantasmas?”
Alexandre Bastos 10/12/2013 20:52

Durante a sessão de hoje (10), o vereador Rafael Diniz (PPS) comentou sobre a declaração da prefeita Rosinha Garotinho (PR) que, no último sábado, afirmou que a empresa Nova Master não teria todas as ambulâncias para colocar em circulação imediatamente (aqui). “Pelo jeito essa novela ainda vai ter mais capítulos. Antes, no caso da GAP, o fantasma era o dono da empresa. Agora, após uma nova licitação, será que temos ambulâncias fantasmas?”, indagou Diniz.

Na tribuna da Casa, o vereador da bancada de oposição fez uma serie de questionamentos. “O governo vai gastar R$ 2 milhões por mês com o aluguel das ambulâncias. Esse dinheiro é de toda a população de Campos. Por isso, não podemos deixar de fazer algumas perguntas. Está caro? Não seria melhor comprar ambulâncias, adquirir patrimônio e evitar problemas como o que ocorreu com a GAP? Não houve uma vistoria técnica para saber se a empresa tem experiência no ramo?”, indagou Rafael Diniz, que foi além. “Olhando o site da empresa não encontramos nada sobre ambulâncias. É importante deixar bem claro que estamos falando de vidas. Não podemos transportar uma pessoa como quem leva um sofá de um local para o outro”, disse.

Em defesa do governo, o vereador Paulo Hirano (PR) afirmou que todo processo licitatório foi realizado dentro do que determina a Lei. “A própria oposição acompanhou de perto o processo e saiu elogiando. A primeira colocada foi desabilitada por não contemplar as exigências. Também é importante dizer que o pagamento só será feito após a prestação do serviço. Tudo isso é fiscalizado pelos tribunais responsáveis. Se quiserem discutir saúde, posso discutir sem problemas”, disse Hirano, que criticou os governos passados. “A situação era precária e a prefeita mudou isso”, frisou.

O vereador Fred Machado (SDD) também entrou no debate. "Não estamos falando sobre a lisura da licitação. Até porque, a licitação da GAP também cumpriu tudo o que determina o TCE. O que estamos questionando é o valor mensal (R$ 2 milhões), a falta de uma vistoria na empresa, entre outras questões", disse Fred.

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