Polícia investiga "ativista profissional" ligado ao PR em protestos no Rio
Suzy 10/11/2013 13:19

A Polícia Civil do Rio investiga a participação de "ativistas profissionais" nos protestos que tomaram conta da capital do Estado, desde o início das manifestações de junho. Iniciado há cinco meses, o levantamento indica que pessoas teriam sido recrutadas, inclusive fora do estado, para atuar em atos como o Ocupa Cabral e o Ocupa Câmara. Para isso, teriam recebido dinheiro, alimentação e transporte. Pelo menos seis desses ativistas desembarcaram no Rio ano passado, vindos de estados do Norte e do Nordeste. O grupo teria se infiltrado, inicialmente, em entidades de direitos civis e outras ONGs. A partir de junho deste ano, quando começou a onda de protestos, passou também a atuar nas manifestações. Alguns nomes já aparecem vinculados a partidos políticos, como o PR. As informaçoes são do jornal O Globo.

As investigações mostram, por exemplo, um personagem do PR, que nunca foi detido, mas que vem tendo atuação intensa nos bastidores dos protestos e só recentemente foi identificado pelos policiais. É Sebastião Rodrigues Machado Júnior, até pouco tempo só mencionado em informes como Nayt, seu apelido. Ligado ao ex-governador Anthony Garotinho, ele é lotado, desde janeiro deste ano, no gabinete do deputado estadual Geraldo Pudim (PR), no cargo de assessor parlamentar. É aliado de primeira hora desde que o grupo de Garotinho era do PMDB. Quando Clarissa Garotinho era presidente da Juventude do PMDB, Nayt foi presidente da Executiva Provisória do PMDB Afrobrasileiro. Procurado pelo GLOBO, ele não foi encontrado.
Nayt, que seguiu o grupo de Garotinho na migração para o PR, aparece em fotografias ao lado do ex-governador e de aliados políticos, entre eles Fernando Peregrino, Geraldo Pudim, Rosinha e Clarissa Garotinho. Peregrino e Pudim não retornaram as ligações para comentar a denúncia. Já a deputada Clarissa Garotinho negou que tenha havido incitação do partido para levar manifestantes para os protestos. Ela disse que já esteve em protestos como cidadã, assim como fizeram integrantes do PSOL, PT e PV.
De acordo com a matéria, Nayt já teve problemas com a polícia e foi indiciado duas vezes por estelionato. O assessor é acusado de passar cheques sem fundos e de ameaçar uma das vítimas, que recorreu à polícia. Em depoimento, ela ressaltou que Nayt se identificou como policial e matador. O monitoramento feito pela Polícia Civil sobre a atuação dos manifestantes ligados ao esquema capitaneado por Nayt revela um lado pouco ideológico, inclusive com informes sobre o pagamento de R$ 450 a algumas das pessoas que participaram dos protestos.
Ainda segundo as investigações, o assessor seria um suposto elo com alguns dos ativistas do Ocupa Cabral, que acamparam por 52 dias no trecho da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Espínola, no Leblon. O principal interlocutor de Nayt entre os manifestantes seria Jair Seixas Rodrigues, mais conhecido como Baiano. Nascido em Salvador, com ensino médio incompleto, ele figura entre os seis manifestantes que desembarcaram na cidade no ano anterior ao início das passeatas.
Baiano era uma das figuras centrais do Ocupa Cabral, onde foi preso pela primeira vez em julho passado, sob a acusação de depredar patrimônio público — no caso, uma patrulha da PM atingida por pedras. Depois do episódio, ele voltou a ser preso outras seis vezes por desacato, desobediência, agressão e, por fim, acusado de ter ateado fogo a um ônibus na Avenida Rio Branco, durante distúrbios iniciados ao fim de manifestações pacíficas.

(Leia a matéria completa aqui)

Atualização às 15h20

Em seu blog, Garotinho diz que matéria é farsa do Globo

10/11/2013 12:47

Mais uma vez as organizações Globo tentam iludir o povo do Rio de Janeiro com uma reportagem ridícula, publicada hoje em seu jornal Globo, que se transformou no diário oficial de Sergio Cabral e da Gangue dos Guardanapos. Tentam fazer com que o povo acredite que as manifestações do Rio foram orquestradas por militantes do PR. Até gostaria de ter a capacidade de colocar na rua aquelas milhares de pessoas que espontaneamente foram protestar contra assuntos tão diversos, inclusive contra a própria Globo e os partidos políticos. Como em todo o Brasil, o movimento rejeitou a presença ou vinculação com qualquer partido. A reportagem afirma que militantes do PR participaram das manifestações. Isso pode ter acontecido, como também participaram delas militantes do PT, do PSOL, PMDB, gente de todos os partidos e gente que não simpatiza por partido nenhum.

O Partido da República manifestou-se claramente sobre os episódios em todo o Brasil. Apoiou as manifestações e suas bandeiras, entre elas, fora Globo, e repudiou qualquer atende violência praticado pela polícia ou por qualquer grupo participante da manifestação. O PR por intermédio de sua direção não financiou nenhum grupo para participar de movimento ou ocupação na porta do governador Sergio Cabral. Se alguém o fez, foi por conta própria, e tem direito de fazê-lo e arcar com as consequências.

Como presidente estadual do PR, repúdio as mentiras publicadas na edição de hoje de o Globo, apoiadas, segundo a reportagem, em investigações da Secretaria de Segurança, a mesma que até hoje não conseguiu descobrir onde está o corpo do pedreiro Amarildo mas, que a pedido do seu chefe Cabral, já teria conseguido identificar que o PR teria financiado manifestações. Fantasia? Delírio? Ou desespero? As Organizações Globo trabalham pra encontrar um culpado para o desgaste de Cabral que esconderam durante tanto tempo. Se existe alguém culpado é a Globo que recebeu dos cofres do estado mais de R$ 700 milhões do governo de Cabral para engordar as contas dos seus donos e ajudá-los a subir no topo dos mais ricos do mundo às custas dinheiro público.

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