BANHO DE MAR
lucianaportinho 30/11/2013 20:45
Banho de mar O câncer de pele é o mais prevalente na raça humana incluindo aí, mama, colo de útero, pulmão e próstata. A importância do assunto, por isso mesmo, é ditada pela frequência em que acomete indistintamente a todos. Pela proximidade do verão, por ser amanhã o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, procurei o colega dermatologista, Edilbert Pellegrini, de onde extraí algumas orientações que repasso a você, leitor. O Instituto Nacional do Câncer estima para o ano corrente – 2013 – 134 mil novos casos de câncer de pele. Desses, seis mil e 200 serão de melanoma, o mais agressivo de todos. Segundo Edilbert, o grande responsável por essa prevalência do câncer de pele sobre os demais é a exposição solar, seu dano é cumulativo: o de ontem se soma ao de hoje. Portanto, fica claro que os cuidados devem se iniciar na infância. O uso do chapéu, da camisa, óculos escuros e filtro solar, ajudam na proteção. Devem ser utilizados sempre. Evita-se assim a queimadura solar tão comum nas crianças e, por tabela, o envelhecimento da pele naqueles com mais idade. Basta observar a evidência na diferença da pele exposta ao sol e em a que fica coberta pela roupa. [caption id="attachment_7254" align="alignleft" width="350" caption="Ft. Google"][/caption] Dr. Edilbert destaca, “A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que a exposição solar deve ser evitada entre às 10h e 16h, fato não obrservado na prática e sim o inverso: a chegada de praxe à praia da família é por volta do meio dia”, frisa ele. Bom lembrar, diz o colega, “Nós, dermatologistas também indicamos o uso do filtro solar em crianças com mais de seis meses de vida. Sua reaplicação é preconizada a cada duas horas”.  Ou seja, cada mergulho é um “flash”. Os cânceres cutâneos mais frequentes são o epitelioma basocelular, o epitelioma espinocelular e o melanoma. As suspeições da ocorrência procedem quando há o surgimento na pele de feridas, elevações, lesões sangrantes, “pintas” com mudança de cor ou formato, especialmente aquelas localizadas nas regiões expostas ao sol. Nesses casos, é aconselhável a busca de uma avaliação profissional médica, não obrigatoriamente de um dermatologista, dadas as notórias dificuldades que a população enfrenta em agendar uma rotineira consulta no SUS.
Makhoul Moussallem
Médico, Conselheiro do CREMERJ e do CFM *artigo publicado na Folha da Manhã, ontem ( 29/11).

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