A Felicidade Real
lucianaportinho 11/11/2013 20:03
A Felicidade Real O que você precisa para ser realmente feliz? Em um primeiro momento, pode parecer uma pergunta fácil de responder. Mas pense profundamente sobre essa questão: será que estamos desejando aquilo que é importante de verdade ou estamos seguindo um fluxo imposto pela nossa sociedade capitalista? No mundo corrido em que vivemos, uma era de muita informação e tantas dúvidas, o que antes era fácil administrar agora tende a se tornar uma prova de fogo. A gente entra num ritmo louco e acaba perdendo a sensibilidade em atender as prioridades que, de fato, deixariam a vida mais harmoniosa. Claro que a ordem de importância das tais prioridades varia de pessoa para pessoa, cada um sabe onde seu calo aperta mais. Na absoluta maioria dos casos, os itens família, espiritualidade, amor e saúde encabeçam a lista. Por mais que concorde que eles formam uma boa base para alcançarmos a almejada felicidade, não sei exatamente o porquê, acabamos complicando as coisas. A gente acaba dedicando muito do tempo limitado de nossas vidas em atividades secundárias. E o grande problema é que o resultado dessas escolhas pode ser desastroso, fazendo bater aquele arrependimento amargo no futuro. A busca pelo desafio profissional e o seu papel em contribuir com o mundo é algo muito saudável de se querer. Até porque viver uma mesmice diária costuma ser bem chato. Deus me livre! É preciso sonhar e avançar. O perigo está em se perder no meio deste processo, colocando um foco além da medida nas conquistas individuais. Portanto, exercitar o olhar crítico sobre como temos utilizado nosso tempo e se isso está nos afastando das bases essenciais deve ser uma prática constante para não nos afundarmos no desnecessário. Achou a tarefa difícil? Mas é bem melhor do que chorar pelas perdas que poderiam ser evitadas. O lucro é garantido. Acredito que manter a simplicidade seja um dos passos fundamentais na busca de um estilo de vida mais coerente com o que declaramos aos quatro ventos como sendo o que verdadeiramente importa. Pense bem, não precisamos de tanta coisa. Mas a gente insiste em se comparar com quem nos relacionamos socialmente, não é mesmo? Como uma criança que vê o brinquedo da outra e quer um igual de qualquer jeito. Se não conseguir, tadinha, a criança mimada fica emburrada porque não teve a sua vontade superficial atendida, parece que o mundo vai acabar. E a paz acaba pra valer! Ela nem se dá conta de que o principal ela já tem: um lar repleto de pessoas que a amam e que todo o resto fica pequeno diante disto. Em geral, crianças não têm esse tipo de consciência... Só que, pelo visto, nem a gente. Será que o mundo virou uma creche de adultos? O sentimento profundo de gratidão pode ser a alternativa para quem não quer ser infantilizado. Essa é a principal característica das pessoas mais bem sucedidas que eu conheço. Gente predisposta a contribuir, que possui uma visão positiva sobre as coisas, desdobrando em atitudes que atraem ainda mais resultados e indivíduos que pensam da mesma forma. Aposto que é ótimo ser farinha desse saco. Se você estiver lendo isso até agora e caso estas palavras estejam fazendo algum sentido, tenho mais uma informação boa: olhar a vida por outro ângulo é apenas uma questão de decisão. Caso não esteja contente com os resultados que vem obtendo, tome uma postura diferente em meio a toda essa realidade. Você é o dono das escolhas. Pode ser complicado no início, mas esse tipo de atitude é capaz de modificar radicalmente a sua vida para melhor. Precisamos entender que a felicidade está bem embaixo do nosso nariz. Ela não é um destino, é apenas a forma como escolhemos viver. Sim, a vida está repleta de altos e baixos, mas a procura deve ser eternamente ligada ao que nos fará sentir em paz. E posso te garantir que não é a busca desenfreada pelo dinheiro que vai solucionar a questão. Maurício Cunha é publicitário, atuando em grandes empresas na área de comunicação. Texto publicado na Revista Estilo OFF de Itaperuna, RJ.  

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