O professor Eduardo Peixoto destaca que o processo eleitoral interno vem se aperfeiçoando ao longo dos tempos com crescente democratização nas relações dos filiados do partido, à despeito das deficiências municipais. “Estamos trabalhando com candidatura própria, para nós um partido forte no interior é fundamental. O potencial de Lindbergh deve ser acompanhado de um partido robusto. Makhoul é o nosso candidato único, pensando na construção da candidatura de 2016.
O vereador e pré-candidato a deputado estadual na eleição do ano que vem Marcão – encabeçou a chapa “Por uma Campos de mudanças”, obteve 52% dos votos, destaca a necessidade de esclarecer a população campista sobre a apropriação indevida pelo governo municipal de políticas federais como o Bolsa Família e a construção de creches. “O partido sai unido, sem dúvidas”. Nenhum partido político faz uma eleição interna no Brasil inteiro, “Os demais têm donos e caciques. Há uma prefeiturização de programas do governo federal. A secretaria nacional de comunicação de o partido precisa fazer uma integração estado/município, não vamos abrir mão disto”, disse o vereador. Presente à convenção municipal o sociólogo, professor da UFF e do Mestrado em Planejamento Regional da Cândido Mendes, José Luís Vianna, reconhece que o PT envelheceu um pouco, mas, ainda cultiva as fontes de inovação e de transformação da realidade. “O partido está refém da coalização nacional. Em Campos estou alinhado aos companheiros de sempre, às posições originárias inovadoras. Está claro que precisamos incorporar na agenda visões mais republicanas e democráticas e criar uma aliança de forças políticas que renove totalmente a política local.