Em clima de unidade PT elege Makhoul presidente
lucianaportinho 11/11/2013 04:11
O dia 10 de novembro marca uma renovação no PT. Em todas as instâncias partidárias, nacional, regionais e municipais, os diretórios passaram por eleições. Em Campos, o ex-candidato a prefeito de Campos nas eleições passadas e pré-candidato a deputado federal em 2014, o médico Makhoul Moussalem é conduzido pela totalidade de votos à presidência do diretório municipal. Foram duas chapas na disputa da composição do diretório e a votação foi equilibrada: 254 a 235. Para Makhoul , tomará posse em fevereiro de 2014, o partido precisa fortalecer a sua organização, começar a promover seminários de discussão de um programa regional e municipal. “Precisamos formatar projetos necessários para o desenvolvimento da região independente do petróleo e do pré-sal, projetos que contemplem a sustentabilidade. Áreas como saúde, educação, agricultura, mobilidade urbana e rural, segurança e polo de tecnologia requerem nossa atenção. Enquanto presidente do PT, penso que o partido tem que mudar a política regional e municipal, criar uma agenda para 2014 e 2016, um partido político não pode deixar de buscar o poder sob pena de não existir”, afirmou. [caption id="attachment_7138" align="aligncenter" width="600" caption="Ft.Luciana Portinho"][/caption]

O professor Eduardo Peixoto  destaca que o processo eleitoral interno vem se aperfeiçoando ao longo dos tempos com crescente democratização nas relações dos filiados do partido, à despeito das deficiências municipais. “Estamos trabalhando com candidatura própria, para nós um partido forte no interior é fundamental. O potencial de Lindbergh deve ser acompanhado de um partido robusto. Makhoul é o nosso candidato único, pensando na construção da candidatura de 2016.

O vereador e pré-candidato a deputado estadual na eleição do ano que vem Marcão – encabeçou a chapa “Por uma Campos de mudanças”, obteve 52% dos votos, destaca a necessidade de esclarecer a população campista sobre a apropriação indevida pelo governo municipal de políticas federais como o Bolsa Família e a construção de creches. “O partido sai unido, sem dúvidas”. Nenhum partido político faz uma eleição interna no Brasil inteiro, “Os demais têm donos e caciques. Há uma prefeiturização de programas do governo federal. A secretaria nacional de comunicação de o partido precisa fazer uma integração estado/município, não vamos abrir mão disto”, disse o vereador. Presente à convenção municipal o sociólogo, professor da UFF e do Mestrado em Planejamento Regional da Cândido Mendes, José Luís Vianna, reconhece que o PT envelheceu um pouco, mas, ainda cultiva as fontes de inovação e de transformação da realidade. “O partido está refém da coalização nacional. Em Campos estou alinhado aos companheiros de sempre, às posições originárias inovadoras. Está claro que precisamos incorporar na agenda visões mais republicanas e democráticas e criar uma aliança de forças políticas que renove totalmente a política local.  

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