PMDB pede que PT não deixe governo Cabral pelo menos até março
Alexandre Bastos 30/11/2013 16:49

Em reunião de mais de quatro horas com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cúpula do PMDB fez um apelo para que o PT permaneça no governo de Sérgio Cabral até março e evite o rompimento imediato. Mas o impasse permanece. O único consenso do encontro foi a decisão do PT de apoiar o candidato da família Sarney no Maranhão. Os petistas estarão ao lado do candidato da governadora Roseana Sarney, o atual secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, abandonando apoio a Flavio Dino, candidato ao governo do Estado pelo PCdoB.

Na saída da reunião, realizada neste sábado na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidente da República, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que a divisão entre PT e PMDB no Rio de Janeiro só "prejudicará os dois partidos, os dois candidatos". O apelo para que o PT não rompa agora foi feito pelo vice-presidente Michel Temer e por toda a cúpula do partido.

Além de Dilma, Lula e Temer, participaram os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o senador Valdir Raupp; o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o senador José Sarney (PMDB-AP), o presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, e o ministro da Educação, Aloisio Mercadante.

O PT quer deixar o governo Cabral, devido à candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao Palácio da Guanabara. Já o PMDB lançou o atual vice-governador Luiz Fernando "Pezão".

O comando nacional do PT vinha segurando o rompimento. Mas o desgaste do governo Cabral com as manifestações de rua precipitou a questão eleitoral. Além disso, as pesquisas mostram a força dos candidatos evangélicos: o líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ), e do ministro da Pesca, Marcelo Crivella.

Fonte: O Globo

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