[caption id="attachment_207532" align="aligncenter" width="434" caption="Foto: Joka Madruga/Agência Estado - O zagueiro Wallace comemora o 2º gol da vitória por 2x0 sobre o Coritiba, no Couto Pereira, pondo fim a um tabu de 15 anos"][/caption]

Tudo no Flamengo é superlativado, proporcional à maior torcida do Brasil. Uma revelação aparece e logo é taxada de craque, o novo Zico, como se não fosse raríssimo produzir um jogador da qualidade e caráter do Galinho. É um em um milhão. Normalmente o candidato a craque some depois, como Rafinha.

Após ganhar duas partidas seguidas, pela primeira vez neste Brasileirão, os rubro-negros já cantam aos quatro ventos que chegarão no G-4. Muita calma nesta hora. O time atual do Flamengo não permite sonhos mais altos e nem tem qualidade para chegar entre os quatro melhores, em que pese a imensa tradição da camisa.

Não é também elenco para cair para a 2ª Divisão, como venho opinando aqui desde o começo do campeonato. Há times piores por aí. A efetivação de Jayme de Almeida como técnico foi muito oportuna e acertada. Tem pele rubro-negra, conhece e ama o clube. Nos últimos 3 Brasileiros conquistados, o Fla tinha um comandante neste perfil: Carlinhos em 1987 e 1992 e Andrade em 2009.