A.V.C.- EDUCAR É PRECISO
lucianaportinho 28/10/2013 12:10
[caption id="attachment_7073" align="alignleft" width="300" caption="Ft.Google"][/caption] O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser hemorrágico ou isquêmico, popularmente,,conhecido como derrame. O hemorrágico pode ser primário ou secundário. O primário é causado pela ruptura de aneurismas e/ou mal formação artério venosas (MAV) que podem se romper por crise de pressão arterial alta. O AVC isquêmico pode ser trombótico ou embólico. A trombose ocorre dentro das artérias que levam o sangue ao cérebro: carótidas e vertebrais na sua porção extra crânica ou intracrânica e seus ramos. O embolo é um pequeno coágulo que se desprende devido à arritmia cardíaca, sobe pelas artérias já citadas e as entope. Até 20% dos AVC são devidos a arritmias. Classicamente os fatores de risco para os derrames são o diabetes, hipertensão arterial, fumo, sedentarismo e stress. Também, classicamente os AVC são doenças de pacientes idosos. Acontece, que, o estudo multicêntrico em dez países que compilou 119 trabalhos científicos sobre a ocorrência e mortalidade ligadas ao AVC (este estudo foi publicado no “THE LANCET” e replicado no jornal O Globo, na secção Ciência) mostrou algo novo e preocupante. Crianças e principalmente, jovens de 20 anos e adultos até 64 anos são acometidos de AVC numa proporção cada vez maior. Hoje, 83.000 jovens são acometidos de derrame por ano no mundo. Quais seriam as causas desse aumento que contraria o raciocínio lógico de que o AVC acomete pessoas idosas, se a média de idade da população mundial está aumentando e deveria ser maior nesta faixa etária? O primeiro fator a ser lembrado é o diabete, que já é considerado uma doença epidêmica e o segundo, a hipertensão arterial, que são devidos a má alimentação rica em gorduras e açucares (refrigerantes) e os alimentos industrializados e enlatados com seus estabilizantes, conservantes, acidulantes, aromatizantes, e por aí vai, além do sedentarismo e do fumo. A comunidade científica estranhou e muito o fato dos jovens estarem mais vulneráveis aos derrames. Será que o uso de drogas que tem como efeito colateral a vasoconstrição e as arritmias cardíacas, têm a ver com esta vulnerabilidade? A educação alimentar e os hábitos de vida são o melhor remédio e de novo, saúde e educação estão entrelaçadas.   Dr.Makhoul Médico, Conselheiro do CREMERJ e do CFM  

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