Bancos fechados amanhã, a greve continua
Murilo Dieguez 07/10/2013 21:32
- Brasília – Bancários de todo o país rejeitaram hoje (7) a contraproposta apresentada sexta-feira (4) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram continuar em greve. A proposta da Fenaban, que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%, foi considerada “melhoria irrisória” pelo Comando Nacional dos Bancários, que orientou as federações e sindicatos a rejeitar o ganho salarial de 0,97% – parcela acima da inflação de 6,1% acumulada nos últimos 12 meses. Os bancários pedem reajuste de 11,93% (aumento real de 5%) e valorização do piso salarial e dos vales refeição e alimentação, entre outros benefícios.-(EBC) "Não falte que o chefe pode achar que você não faz falta." "Ouvi muito esta frase na minha juventude, logo ali, nos primórdios de minha vida produtiva; desde então, não parei de trabalhar um dia sequer !" Esta prolongada greve bancária , faz a gente pensar na importância dos bancos tradicionais na nossa vida. Banco eletrônico, caixa automático, internet Bank e o impressionante Móbile Bank. Tudo o que nos afasta cada vez mais das agências. Tive sorte com bancos, meu pai criou os quatro filhos e educou a todos, percebendo seu salário de bancário; - muito obrigado ao tradicionalíssimo Banco do Brasil". - Transcrita abaixo, uma reportagem do site "economia.ig", que traz esclarecimentos e informações sobre o tema, leiam... Internet supera meios tradicionais nos serviços bancários, revela Febraban "O uso de serviços bancários pela internet e por redes móveis ultrapassou os meios tradicionais no Brasil, revelou nesta quinta-feira (13) uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a Booz & Company. O volume de transações virtuais cresceu 14% nos últimos quatro anos, alcançando 42% em 2012, contra 41% de outros meios, como a presença física nas agências bancárias e ATMs. [caption id="" align="alignleft" width="316" caption="Mobile banking disparou 223% em quatro anos (Thinkstock/Getty Images)"][/caption]O grande responsável pelo resultado foi o mobile banking – que permite o acesso através de tablets e smartphones. O serviço avançou 223% entre 2008 e 2012, passando a representar 2,3% do total de transações bancárias no País, ainda segundo a entidade. A maior sensação de segurança contra fraudes da internet foi um dos motivos que impulsionaram este aumento, na visão da diretora de tecnologia da Booz & Company, Renata Serra. “Também contribuiu a ascensão dos mais jovens nestes serviços, mais acostumados ao meio virtual. Além disso, novas funcionalidades que os bancos colocaram à disposição dos consumidores proporcionaram maior conveniência em produtos e serviços”, destaca. Uma destas facilidades, segundo Renata, é a possibilidade de pagar contas por meio do código de barras fornecido nos boletos, que já pode ser lido por smartphones e tablets. Na internet tradicional, ainda é preciso comprar um leitor. “O consumidor faz o pagamento pelo celular sem precisar digitar todos os códigos”, explica. Leia mais: Com custo menor, mais terminais podem oferecer troco no transporte público Até 2017, as transações bancárias por internet e mobile banking podem representar 54% do total, se o crescimento destes canais se mantiver, acredita a executiva da Booz & Company, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa. Entre 2008 e 2012, o número de contas com acesso ao internet banking cresceu 20,8%, acima do aumento de 13,9% da população com acesso à internet no País. As transações neste meio movimentaram R$ 14 bilhões no ano passado. Investimentos Os custos por transação nos canais virtuais também ficaram mais baratos, em virtude dos investimentos nesta área, de acordo com a Febraban. Passaram a custar 17,4% a menos nos últimos cinco anos. Por outro lado, a facilidade em acessar a tecnologia encareceu os gastos dos bancos, devido ao aumento de 73,4% no volume de transações pela internet e por redes móveis, revelou a pesquisa. O levantamento apontou ainda que os investimentos com tecnologia da informação (TI) por instituições financeiras cresceram 9,5% no último ano, movimentando R$ 20,1 bilhões neste mercado."

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