O câmbio do faz de conta
Christiano 12/09/2013 17:17

A presidenta Cristina Kirchner segue direitinho o manual do populista com viés ditador e conseguiu simplesmente acabar com o peso argentino com a sua "política" cambial. As restrições impostas às transações com dólar criaram um falso câmbio comercial, com o mercado reagindo com um subvalorizadíssimo peso no câmbio paralelo.

Em termos de câmbio, Cristina Kirchner transformou a Argentina, um belo país, de bom nível cultural, com todo o respeito, em uma Venezuela, nas mãos também de líderes populistas de péssimo desempenho na condução da economia. O brasileiro ou turista de outro país que viaja à Argentina encontra por lá o câmbio oficial entre 5,50 e 5,90 pesos para um dólar.

Se pagar uma despesa em cartão de crédito ou trocar os seus dólares e/ou reais em um banco, local mais seguro diante da enxurrada de notas de peso falsas no país, o turista converterá no câmbio oficial. Porém, se trocar no câmbio paralelo, a cotação pode variar de 8,90 a 9,10 pesos para um dólar.

O turista que faz câmbio no paralelo acaba ganhando um poder absurdo de compra, que pode chegar a ser superior a 60% do normal, transformando produtos e serviços argentinos em preços módicos para brasileiros. Isto se não ganhar notas falsas. Não é a toa que a economia argentina vai de mal a pior.

Líderes populistas como os atuais de Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia, fazem um pouco a mais pelo social, mas arruínam com a economia do país, que pode levar anos para se levantar. Neste ponto, palmas para Lula, de linhagem populista, com alta aprovação em seu mandato, mas que teve a economia muito bem conduzida em seu governo.

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    Christiano Abreu Barbosa

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