A história é simples. Aqui na Síria, há um regime que foi matando seus súditos com a impunidade nos últimos 30 meses. A noção de que há uma guerra civil misteriosa que está indissoluvelmente ligada à natureza do Oriente Médio e suas divisões sectárias complicadas está longe da verdade. O principal perpetrador da violência é o governo de Bashar al-Assad, que controla os recursos públicos, a mídia, o exército e os serviços de inteligência. Os civis que se levantaram contra esse regime, primeiro de forma pacífica e, em seguida, através de uma resistência armada, constitui um amplo espectro da sociedade Síria. Quando um governo assassina seus próprios cidadãos e eles resistem, isto dificilmente pode ser chamado de uma guerra civil. É uma campanha bárbara de primeiro grau. Inúmeros sírios, entre eles mulheres e crianças, foram submetidos a detenção arbitrária, tortura e estupro. Um escalonamento de sete milhões de pessoas - um terço da população da Síria - estão agora deslocadas, seja interna ou externamente.