Monstro
lucianaportinho 24/09/2013 01:50
Se há situação em que eu nunca me imaginei, foi em algum dia escrever sobre a barata. Bicho repugnante, sem a mínima noção de espaço, sinto seu cheiro nojento quando perto. Viva - à minha volta - é um transtorno. Mata-la só à distância com um daqueles sprays antiecológicos; amassar nem pensar. Sou daquelas que convivo com bichos naturalmente. Da infância deriva essa intimidade com os animais, até mesmo com insetos como besouros e mariposas. Poucos me metiam medo, como as cobras e as aranhas caranguejeiras, claro. Cobra, então, traduzia mentalmente em cinco letras: m o r t e. Ontem, obtive a informação - através de um canal fechado de TV - da existência de mais de 5 mil espécies de baratas em nosso planeta. Assustador. Jamais acabaremos com elas. Mínima chance. Estão na Terra há 325 milhões de anos. Me veio a noção exata da impossibilidade de exterminá-las. [caption id="attachment_6912" align="aligncenter" width="680" caption="Ft.Google"][/caption]

 

Por mais que a casa seja limpa, agora então com o início do calor, elas aparecem de passagem. Entram pela janela, voam. São cascudas enormes, alvoroçadas marrons. Fui ler sobre este ser. Algumas espécies vivem até cinco anos, resistem 90 dias sem comida e 40 sem água.  A tal da barata americana, a voadora, pode produzir até 800 descendentes nos seus quatro anos de vida. Aquela pequenininha, a germânica, que vive um ano, gera até 20 mil. Para completar, é um bicho que come de tudo, de tudo mesmo, inclusive seres humanos, vivos ou mortos. Quer dizer...    

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