No blog, que se chama RECORRIDO, do Danilo Balú, hospedado no site da revista Contra Relógio, que define a sua apresentação como "Bacharel em Esporte e corredor há mais de 20 anos. Trabalha com Marketing Esportivo. A corrida é terapia, é lazer, trabalho, hobby e objeto de estudo e leitura", é muito bom, e faz um contraponto bem interessante sobre o programa Globo Ciência, onde no post anterior, deixei claro algumas "viagens" divulgadas. Achei que a correção do movimento não é tão simples como parece (entenda melhor a minha visão aqui!). Vamos a mais um ponto crítico abordado abaixo.
Tênis e Lesões
Eu tenho uma crença enorme na capacidade dos ortopedistas em diagnosticarem um problema e TRATAMENTO na especialidade deles. Mas simplesmente tenho igual descrença na capacidade de entendimento deles quando o assunto é prevenção de lesões na corrida. Dias atrás, o Globo Ciência exibiu uma matéria sobre corrida (AQUI NA ÍNTEGRA, já com o aviso que é algo bem básico) e O BLOCO QUE FALA DO TIPO DE PISADA PARECE TER SIDO FEITA MAIS DE 10 ANOS ATRÁS, quando pouco se falava de Minimalismo e a forma de contato com o solo.
O FISIOTERAPEUTA Alexandre Dias Lopes, meu herói nessa área e hoje fazendo seu pós-Doc em Boston, FALA QUE NOS EUA pronação/supinação é assunto do passado, que em lojas especializadas isso já não é nem mais seção. Mas aqui não falte quem olhe pro seu pé e aponte algo com uma borracha mais densa pra corrigir milhares de anos de evolução da natureza. Eu não chamo isso de ciência, chamo de arrogância pra não dizer ignorância. E o número de lesionados (inalterados nos últimos 30, 40 anos) mostra que se não estou certo, eles tampouco.
Prof. Msc. Marcos Almeida
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Sobre o autor
Marcos Almeida
[email protected]Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.
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