Segundo Nelson Evêncio, presidente da Associação de Treinadores de Corrida de São Paulo (ATCSP), via  o Rodolfo Lucena - no seu blog + corrida - a edição da Maratona do Rio de Janeiro 2012 teve 546 concluintes mulheres e a de 2013 teve 772!, tendo a Maratona de São Paulo em 2012 somente 213 concluintes.

Segundo Lucena "Não tenho números, mas dá para ver nas ruas que é significativa a presença feminina em corridas de menor distância. Em outros países, as mulheres também ocupam significativo espaço na maratona. Nos Estados Unidos, as mulheres representaram 42% dos concluintes de maratonas no ano passado, aumento de um ponto percentual em relação ao ano anterior – a diferença em relação aos homens caiu de 18 pontos percentuais para 16 pontos percentuais".

O Lucena ainda prossegue num importante ponto "Além disso, essas provas deveriam começar muito mais cedo, por causa das condições climáticas do país, e ter um serviço muito melhor do que o oferecido".

Na minha opinião trata-se, a maratona, de um ato um pouco machista por parte dos homens, de querer provar, talvez, a sua masculinidade através desta distância (poucos fazem isso, mas acontece). Uma outra vertente seria um maior volume de treino - os longos ficam entre 24 e 34 km -, complicando para elas, sozinhas, cumprir o planejamento, dentre outros fatores.

Tenho na distância de 21km como um ótimo custo benefício para o corredor, independente do gênero, sendo principalmente para as meninas (veja que nesta fala não tem nenhum sentido de machismo achando que elas não conseguem, e sim uma programação de treino visando a realidade no cumprimento de uma meta). Assim acredito e recomendo.

Prof. Msc. Marcos Almeida

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