Aquele futuro chegou
lucianaportinho 14/08/2013 16:13
100 mil pessoas já se habilitam a ir a Marte, com passagem só de ida. Pode parecer brincadeira, não é. A empresa holandesa Mars One está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto para voluntários que desejam se candidatar a uma viagem só de ida ao planeta vermelho em 2022, como parte de um projeto que pretende colonizar o planeta a partir de 2023. [caption id="attachment_6838" align="aligncenter" width="620" caption="Ilustração mostra como seria o abrigo dos turistas que viajariam até Marte com a Mars One (Foto: AFP)"][/caption]

 

A iniciativa, sem fins lucrativos, foi lançada em abril deste ano. Qualquer pessoa com mais de 18 anos e com inglês fluente ainda pode se candidatar. Após a inscrição, os aspirantes a astronautas passarão por uma triagem feita pela Mars One. Beatriz Roriz, uma estudante carioca de 21 anos, está entre os cerca de 100 mil voluntários inscritos em todo o mundo na disputa por 24 vagas. Ela é uma das quatro escolhidas para participar do documentário de divulgação, o One Way Astronaut (Astrounata sem volta) - que explica o projeto em detalhes para aqueles que se dispuserem a morar em Marte. “Eu hoje estou mais esperançosa de ser selecionada do que no início. Fiz um vídeo de propaganda deles, respondi uma carta e fiquei entre os quatro selecionados no mundo inteiro para fazer esse documentário”, contou Beatriz. Beatriz mora na Zona Oeste do Rio e estuda Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela ficou sabendo do programa através da internet e diz que sempre sonhou em viajar pelo espaço. “Eu acompanho a Mars One pela internet e sempre tive vontade de ser astronauta, mas no Brasil é muito difícil. Colonizar um planeta novo é uma oportunidade única e eu não posso perder”, disse a estudante, acrescentando que sempre teve apoio dos pais, mas, como é filha única, existe receio da parte deles. “No começo minha mãe ficou super empolgada. Quando viu que era sério, ficou um pouco chateada. Sou filha única. Existe um sentimento de tristeza dos meus pais, já que é uma viagem só de ida, mas eles apoiam. Acho que quem for vai demorar a se adaptar, mas depois será como aqui na Terra, só que em um ambiente controlado. Vamos viver em redomas controladas e com rotinas comuns. Acho que depois de um tempo será como uma comunidade pequena”, afirmou a candidata. E ainda tem gente nos dias de hoje que não enxerga as mudanças na sociedade. Fonte: G1

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