Mais da política:"Modernidade Conservadora"
lucianaportinho 07/08/2013 13:03
A expressão do título foi usada pelo professor de história e presidente do PT de Campos, Eduardo Peixoto. Ele também é o companheiro amoroso da ex-vereadora Odisséia Carvalho; formam de fato um dos íntegros casais de Campos. Para mim, ter que entrevista-lo para a Folha da Manhã é invariavelmente motivo de conversa inteligente. Concordando ou não, há uma linha de raciocínio, uma coerência na razão que expõe com simplicidade do cidadão que é. Dele escuto que a candidatura do senador Crivella (PRB), liderança evangélica, é articulação feita por fora, nos bastidores do governo estadual que ensaia possíveis saídas para caso a candidatura de Pezão não empinar, daqui até 2014. Resumindo, Crivella pré-candidato a governador é fruto de acordo velado, chapa branca. Quanto à ventilada saída do PT do governo estadual, Eduardo reafirma ser desejo antigo latente no partido, não um reflexo do desgaste agudo da popularidade do governador que enfrenta manifestações repetidas em frente a sua residência. “Desde a aliança no início do segundo mandato, só ficamos com o ônus ao encabeçarmos duas secretarias no governo. Estas duas secretarias (promoção social e maio ambiente) foram blindadas ao partido. Nelas, não nos foi possível aplicar políticas públicas necessárias às pastas, inclusive benéficas ao interior”. Eduardo diz que a relação com o governador é atritosa desde o segundo mandato de Cabral. O governador agora não estaria contribuindo em nada ao insistir com seu candidato, faltam provas de ser competitivo. “Temos pré-candidato ao governo em 2014 (Lindbergh), o quadro de desgaste atual de Cabral nos oferece argumentos além dos já existentes. No momento, a sucessão é o maior problema do governador”, finaliza.    

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