EXEMPLO PAPAL
Murilo Dieguez 09/08/2013 10:32
DECRETO PAPAL Papa Francisco aprova novas medidas de prevenção e luta contra lavagem de dinheiro [caption id="attachment_1368" align="alignright" width="300" caption="Papa Francisco defende a transparência no Vaticano"][/caption]As leis que se aplicam ao Estado do Vaticano são estendidas aos ministérios, organismos e instituições dependentes da Santa Sé e também às organizações sem fins lucrativos Papa Francisco celebrou a primeira Hora do Angelus e pediu que todos aprendessem a perdoar. O Papa Francisco defende a transparência no Vaticano O Papa Francisco aprovou ontem quinta-feira (8) novas medidas de prevenção e luta contra a lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição maciça, informou o Vaticano. Francisco reforçou, por meio de um decreto papal (Motu Proprio), as funções da Autoridade de Informação Financeira (AIF), criada em 2010 pelo antecessor Bento XVI, encarregando-a de avaliar e aprovar todos os serviços de natureza financeira concluídos pelas diferentes instituições dependentes do Vaticano. As leis que se aplicam no Estado do Vaticano são estendidas aos ministérios, organismos e instituições dependentes da Santa Sé e às organizações sem fins lucrativos, como a Caritas, que estão relacionadas ao Vaticano. À AIF foi atribuída uma nova função de avaliação e aprovação de todos os organismos que “realizem atividades de natureza financeira, em resposta a uma recomendação da Comissão Moneyval [de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo], do Conselho da Europa”, acrescenta o comunicado. Este Motu Proprio mostra a mobilização do papa Francisco em defesa da transparência no Vaticano. O decreto papal representa “a continuidade e uma ligeira extensão” em relação ao Motu Proprio, de 30 de dezembro de 2010, do papa Bento XVI, explicou aos jornalistas o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. “É um instrumento que dá [aos parceiros internacionais como a Moneyval] a garantia de que o caminho escolhido vai adiante. No mundo atual, trata-se de resistir a formas, cada vez mais insidiosas, de criminalidade financeira. "E nós devemos estar à altura desses desafios para proteção da legalidade, não podemos ficar para trás”, disse o porta-voz. As medidas juntam-se à criação, em abril, de um grupo de oito cardeais para aconselhar o papa no governo da igreja e estudar um projeto de revisão da Cúria Romana, e à constituição da comissão de investigação, em junho, para reformar o Banco do Vaticano. Fonte: EBC

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