Moradores dos bairros Rosário e Aurora reclamam do mau cheiro, dos bichos, como ratos, mosquito e dos transtornos que sofrem há meses, por conta do valão Campos/Macaé, que corta os bairros. No momento em que a equipe de reportagem estava no local, funcionários da limpeza pública, estava limpando o valão, mas segundo os moradores isso acontece poucas vezes e com isso, o problema não é resolvido.

— Já tem 20 anos que moro aqui e esse valão, só traz problemas. Uma vez, meu neto quase foi mordido por uma cobra, no quintal da minha casa. A sorte é que eu vi, ela em baixo da cadeira, onde ele ia sentar e gritei. Além do perigo, tem o mau cheiro que é insuportável — disse a aposentada, Marina Cardoso, 65 anos.

—Isso é uma falta de respeito, com os moradores que pagam sua conta em dia. Eles vêm aqui, lá uma vez na vida, como hoje (ontem), cortam os matos, mas daqui uma no máximo duas semanas, está tudo alto de novo. As autoridades tem que fazer alguma coisa para solucionar de vez esse problema. Do mesmo jeito que se lembra de resolver, o problema na área central da cidade, tem que resolver o daqui também. Porque na hora de pedir voto, não tem essa divisão — desabafou o lanterneiro e morador do bairro Aurora, Roberto Barbosa de Souza, 51 anos.

A editoria tentou contato com o secretário de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, Edilson Peixoto, para saber sobre a possibilidade de uma obra de melhorias no local, mas até o fechamento desta edição ele não foi encontrado para falar sobre o assunto.

Priscilla Riscado

Foto: Helen Souza