Reforma no prédio do DST/AIDS
19/05/2013 11:05

A partir de amanhã a nova sede provisória do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais passa a ser a mesma residência anteriormente utilizada pela Prefeitura como espaço para o Centro de Atenção Psicossocial III (Caps III). Enquanto reformas são realizadas na estrutura do antigo local de atendimento do programa, todos os pacientes continuarão tendo acesso ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE), além do novo Núcleo de Acidentes Biológicos, que funcionava no Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador (Past). Já o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) será fornecido por equipes divididas entre diversas unidades básicas de saúde do município e um ônibus – o “CTA itinerante” – cujo calendário de percurso ainda está sendo elaborado.

As ampliações e melhorias da sede do programa chegam não só como resposta a um grande número de reclamações provenientes dos próprios pacientes, que desde março vêm se queixando da redução na qualidade do atendimento do local, em decorrência à demissão de funcionários treinados especialmente para atender esta parcela da população, como também devido a um laudo da Defesa Civil destacando problemas na estrutura do casarão.

De acordo com o superintendente de Saúde Coletiva de Campos, Charbell Kury, o espaço físico não mais atende à capacidade do programa. “Nosso objetivo é ampliar a oferta de serviços, para aumentarmos as taxas de identificação de HIV, Hepatites e DSTs, como a sífilis. O programa teve uma redução no quadro de funcionários por determinação da Justiça, mas possui ótima estrutura técnica-humana. Os funcionários concursados, que estão assumindo gradualmente”, explica o superintendente.

O coordenador do DST/Aids-Hepatites Virais, Alexandre Sereno, informou que a ocupação da casa onde funcionava o antigo Caps III é apenas provisória e as atividades no local devem durar por no máximo 45 dias. Segundo ele, uma nova sede para o programa que atenda todas as necessidades dos pacientes – como acessibilidade e discrição – ainda está sendo buscada.

— Segundo a própria Prefeita, as obras no casarão do programa devem começar no máximo até agosto e entregues daqui a um ano. A casa passará por reforma, reestruturação e ampliação do espaço. Vamos ampliar o número de consultórios, possibilitando mais médicos, psicólogos e assistentes sociais aqui. Cogitamos a construção de um prédio de dois ou três andares, espaço para crianças, fisioterapia, odontologia e outros — informa.

Ciro Mariano

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